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Uma pane no rotor de cauda e uma tentativa frustrada de fazer um pouso de emergência foi o motivo da tragédia | Reprodução / TV Globo
Uma pane no rotor de cauda e uma tentativa frustrada de fazer um pouso de emergência foi o motivo da tragédia| Foto: Reprodução / TV Globo

Veja o momento exato da queda da aeronave

  • O piloto do Globocop Dato de Oliveira acompanhou de perto a queda do helicóptero da TV Record no Jockey Club de São Paulo...
  • ... e foi o primeiro a ajudar no socorro às duas vítimas. Uma delas, o piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, morreu no acidente. O piloto da Record optou por tentar fazer um pouso de emergência no Jockey Club

O cinegrafista da TV Record, Alexandre Silva de Moura, de 36 anos, ferido após um acidente de helicóptero nesta quarta-feira (10) em São Paulo foi transferido nesta noite para o Hospital Albert Einstein. A informação foi divulgada pelo Hospital Itacolomy, no Butantã, na zona sul da cidade, onde o paciente estava internado.

Na tarde desta quarta, o Itacolomy publicou um boletim médico sobre o estado de saúde de Moura. Segundo a unidade, à tarde o cinegrafista apresentou piora e teve de passar por uma reposição sanguínea. O estado de saúde dele é considerado grave e instável. O cinegrafista chegou ao hospital por volta das 7h45, após ser resgatado pela equipe médica do Jockey Club, onde o helicóptero da emissora caiu no começo da manhã. O piloto Rafael Delgado Sobrinho, de 45 anos, morreu no local.

Alexandre passou por exames e apresentou quadro de contusão no tórax, fratura nas costelas, nas vértebras lombares, de maxilar, trauma abdominal fechado, além de trauma crânio-encefálico e hemorragia cerebral.

A Rede Record informou por meio de nota que a aeronave estava operando normalmente, atendendo a todos os telejornais da manhã, em sobrevoo pela cidade de São Paulo, quando a equipe relatou dificuldades.

Modelo

O helicóptero da TV Record era um AS-350 BA, da empresa Eurocopter France.

O modelo faz parte da linha de helicópteros Ecureuil – ou Esquilo, em português –, que representa grande parte do mercado brasileiro civil e é um dos principais helicópteros operados por organizações policiais e militares, sendo usado em funções como treinamento, utilitário e ataque.

De acordo com informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave de prefixo PT-YRE tinha todos os registros, seguros e inspeções em dia. O modelo monoturbina tem capacidade para até cinco passageiros e pode decolar com peso máximo de 2.100 quilos.

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