Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
sucateamento

Colégio padece com goteiras e falta de portas

Construído há mais de 70 anos, o Colégio Estadual José Pavan, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná, é um gigante com risco de ruir. Com problemas que vão desde infiltrações até a falta de portas nas salas, a escola não parece que foi reformada em 2006. As falhas atrapalham os 700 alunos de ensino fundamental e médio que frequentam a escola em três turnos. Os estudantes se acostumaram a conviver no improviso.

Em uma das nove salas, a porta deu lugar a uma grade de ferro, que impede que a televisão seja roubada por invasores. Com isso, a privacidade de professores e de alunos depende da discrição de quem passa pelo corredor. O telhado, da década de 1940, é outro problema. Segundo a direção, existe risco até de desabamento.

Nos corredores, os velhos forros de madeira se desmancham como papel devido às goteiras. O pátio do colégio tem buracos que oferecem perigo aos freqüentadores. Uma das salas foi interditada porque o piso ruiu com o peso de carteiras e alunos. Além disso, a escola não tem acessibilidade a deficientes. O diretor, Adalberto Aparecido Marques, estima um custo de R$ 300 mil para a reforma. A chefe do Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho, professora Silva Regina de Souza Martins, não comentou o assunto.

Capital

Em Curitiba, a situação não é diferente. O prédio da Escola Estadual Pilar Maturana, no Bairro Alto, até engana: aparentemente novo, bonito e sem pichações. In­ter­­namente, porém, o estado é crítico. Infiltrações tomam o prédio todo, fazendo com que espaços importantes como auditório e ginásio fossem interditados. O primeiro, que costumava abrir também para a comunidade, transformou-se em depósito. O segundo, por estar perto de uma encosta de rio, está cedendo. A diretora-geral, Tatiana Freiberger, diz que os problemas começaram na inauguração. E a única obra promovida pelo estado foi a troca das caixas d’água.

Em Almirante Tamandaré, o Colégio Estadual Tancredo Neves sofre com o vandalismo, evidente nos vidros, nas pichações e no espaço para o caseiro, totalmente destruído. A cesta de basquete da quadra poliesportiva, inaugurada em dezembro, durou menos de dois meses. A Secretaria de Estado da Educação não deu prazo para o início das reformas nas escolas.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.