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Todos os dias, pontualmente às 20 horas, a leitora Adriana Pita surpreende grupos de capivaras atravessando a Rua Mateus Leme, nas proximidades do Parque São Lourenço, em Curitiba. Foi em uma dessas oportunidades que ela afirma ter flagrado um bichinho ser atropelado por um carro que passava em alta velocidade. Revoltada, ela apelou às redes sociais. Publicou a foto acima e questionou a Prefeitura de Curitiba: “fica se fazendo de amiguinha das capivaras, usa a imagem e sequer se importa com elas”. Coordenador da Rede de Proteção Animal do município, Paulo Colnaghi garante que os animais estão sendo bem cuidados, na medida do possível. Por serem animais silvestres, a política ambiental sugere que eles continuem na natureza – e não seja enjaulados em parques ou zoológicos, por exemplo. Com suas casas nos parques Barigui, Tingui e Cambuí, as capivaras se utilizam de rios e galerias pluviais para andar pela cidade. Nesta época do ano, essas andanças se intensificam, pois elas buscam se alimentar bastante para guardar energia para o inverno. Além de medicá-las – o que é feito à distância, com uma zarabatana –, a Rede de Proteção faz exames anualmente, para impedir que as capivaras desenvolvam carrapatos que transmitem a febre maculosa. Agora, o Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) estuda uma parceria com a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) para colocar placas de trânsito, indicando os locais em que os animais costumam atravessar.

Redes sociais

No Bigorrilho, o pessoal do Hemobanco também resolveu apelar para as redes sociais para chamar a atenção do Executivo municipal. “Até quando teremos acidentes nesta esquina?” é o questionamento da faixa afixada em frente ao local. Funcionários relatam que a imprudência e falta de sinalização causam muitos acidentes na esquina das ruas Capitão Souza Franco com Saldanha Marinho. Eles pedem que um redutor de velocidade seja instalado. A Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) diz que já programou a nova pintura dos sinais de “pare” a instalação de calotas para reduzir a velocidade, o que será feito assim que houver o material. Além disso, há sinais indicando a velocidade máxima e um semáforo na esquina com a Alameda Doutor Carlos de Carvalho, que ajudam a segurar o trânsito, segundo a pasta.

Divulgação/CAU

Curitiba do futuro

Estudantes de Arquitetura e Urbanismo e arquitetos profissionais deram asas à imaginação para pensar a Curitiba do futuro, em um concurso promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU). Onde está a água? Como trazer arte a uma travessa fria? Existe praça sem carro? Cachorro quente é parte da cidade? Essas são algumas das questões respondidas em projetos em exposição a partir desta segunda (16), no Museu de Arte da UFPR (MusA), na Rua XV de Novembro, 695, no prédio histórico. A exposição fica lá até 9 de maio e é aberta ao público.

Trânsito em Campo Largo

Quem percorre o trecho da BR-277 entre Curitiba e Campo Largo, na RMC, sabe que o trânsito por ali não está fácil. Morador de Curitiba, Gustavo Aires conta que o trajeto aumentou em 40 minutos nas últimas semanas devido às obras na rodovia. Ele tem dois filhos que estudam no Colégio Bom Jesus Aldeia, na região da Ferraria. Mirela Dumoncel também tem um filho lá, mas mora do outro lado, em Campo Largo, para os lados da saída para Ponta Grossa. “O trânsito ali está ruim para todo mundo”, diz. A concessionária RodoNorte explica que busca adequar a obra para começar mais tarde e terminar mais cedo, para aliviar os horários de pico do início e fim do dia. Mas nem sempre isso é possível, pois depende de todo um cronograma de engenharia. Os trabalhos no local devem durar mais 90 dias. Até o fim do ano é o prazo para a reforma dos 80 quilômetros que incluem ainda o mesmo trecho no sentido contrário.

Colaborou: Naiady Piva.

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