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 | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Os pichadores (quem diria) também têm um código de conduta. E uma das regras convencionadas é não pichar obras de arte. Nem todos, porém, respeitam a norma. Uma prova é o estado em que se encontra o painel da artista paranaense Ida Hannemann de Campos, no bairro Juvevê, em Curitiba.

Parte da obra – que exalta símbolos paranaenses, como a araucária e a gralha azul – está pichada. A artista, hoje com 90 anos, conta que essa não é a primeira vez que isso ocorre: "Vizinhos ao espaço do painel já me contaram que tiveram de limpar outras pichações. Sorte que a obra é em azulejo", conforma-se Ida, ao relembrar que o painel foi feito entre os anos de 1993 e 1997, quando o prefeito de Curitiba era Rafael Greca.

A historiadora Elisabeth Prosser, estudiosa do universo da pichação e do graffiti, diz que esse tipo de picho é considerado, mesmo entre os pichadores, uma atitude negativa. "Atropelar uma obra de arte é uma atitude consciente de agressão à outra estética", resume.

Lamentável

Uma pichação feita em janeiro numa das paredes da catedral de Curitiba, que está em processo de recuperação, foi parcialmente "apagada". Só em partes, porque, como a pintura foi feita acompanhando o desenho do picho, os mais atentos ainda conseguem ver o que foi escrito. Nas partes mais baixas das paredes frontais da catedral outro problema são os riscos com caneta e marcas de sujeira, já que as pessoas usam o prédio como descanso para os pés.

Pega na mentira...

"Pesquisadores anunciam a descoberta da cura do câncer", "A fome, enfim, é erradicada no mundo", "Brasil não tem crianças fora da escola, ou que sofram qualquer tipo de privação", "Corrupção vira coisa do passado no Brasil". Essas notícias, obviamente, são todas mentirosas, mas como seria bom se fossem verdade... Do mesmo modo, há tantas verdades que gostaríamos que fossem mentiras.

E você, neste 1º de Abril, que mentira gostaria que fosse verdade e que verdade gostaria que fosse mentira? Escreva para entrelinhas@gazetadopovo.com.br e dê a sua opinião. As melhores sugestões serão publicadas na coluna de amanhã.

Vista azul

Amanhã é Dia Mundial da Conscientização do Autismo e uma das iniciativas sugeridas para marcar a data é que as pessoas vistam roupa azul. Pelo mundo inteiro, alguns monumentos serão iluminados de azul. Em Curitiba, hoje, das 19h30 às 22 horas, na Sociedade Paranaense de Pediatria, haverá a exibição do documentário "Em Busca de um Novo Caminho – Desmitificando o Autismo", seguida de debate com especialistas.

Amanhã, na Boca Maldita, das 8 às 12 horas, está programada uma ação com a participação de várias entidades. O ato tem o objetivo de cadastrar pessoas com autismo, pedir apoio do poder público e esclarecer a população a respeito da síndrome, que atinge uma em cada 88 crianças, segundo o Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.

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