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A Fazenda Capão Alto (foto), local que deu origem à cidade de Castro, nos Campos Gerais, e onde os tropeiros se reuniam quando passavam pela região, será transformada amanhã no Espaço Cultural Fazenda Capão Alto. A cerimônia de abertura do espaço será às 16 horas, no casarão construído em 1840 na fazenda. Na ocasião, será lançada também a exposição "Rodas do Tempo". Instalada nos cômodos do casarão, a mostra exibirá 40 painéis sobre a história da região e da propriedade, que surgiu no período colonial, em 1704, quando a Coroa Portuguesa distribuiu sesmarias entre seus simpatizantes. A fazenda também abrigou uma comunidade de escravos, no século 19. A exposição ficará em cartaz por um ano e os interessados podem visitar a fazenda de terça-feira a domingo, das 9 h às 17 h, preferencialmente com agendamento prévio, pelo telefone (42) 3232-5856.

Guias

O curador do espaço, Fábio Chedid, explica que a fazenda sempre esteve aberta à visitação, mas agora haverá um upgrade nos processos de atendimento ao público. "A fazenda ganhou agenda nova e temos um projeto com guias turísticos para receber os visitantes. Há em Castro um corpo de 11 guias que vão trabalhar em rodízio para atender no espaço", explicou à coluna. Os visitantes continuarão contribuindo com um valor simbólico, de R$ 4 por pessoa. Chedid ressalta que caseiro João Klempovus Neto, que sempre recebeu os turistas com muitas histórias sobre a fazenda, permanecerá na função.

Arte em Construção

Aline Pavezi

A incorporadora AG7 Realty decidiu transformar em uma galeria de arte o tapume do seu empreendimento Mandala, na esquina das ruas Brasílio Itiberê e Bento Viana, no bairro Água Verde. A intenção do Projeto Arte em Construção é convidar, a cada dois meses, artistas diferentes para ocuparem de forma criativa as estruturas que cercam a obra, realizada em parceria com a Thá. A primeira convidada foi a grafiteira paranaense Paula Ariana Calory (foto) e o tema escolhido, o Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama. Canetas especiais estão disponíveis no local para todos aqueles que também quiserem deixar a sua marca no espaço.

Barrada no bosque

E a história se repete. Mais uma fotógrafa diz ter sido constrangida ao tirar fotos no Bosque do Papa, espaço que fica atrás do Museu do Olho, em Curitiba. O relato foi feito nesta semana nas redes sociais e provocou grande repercussão. A fotógrafa Cacá Weber Donadon conta que na tarde do último sábado fazia alguns clicks no local quando foi abordada por um guarda municipal, que questionou se ela tinha autorização para fotografar por ali. Ela explicou que havia ligado no 156 da prefeitura e confirmado que não precisava de nenhum tipo de autorização, apenas se precisasse isolar uma parte da área. Mesmo assim, segundo ela, o homem a proibiu de continuar e a xingou de "burra" e "mal informada". Além disso, chamou reforços, mais dois guardas municipais, para que a tirassem dali, junto com os clientes que a acompanhavam.

No Facebook, a fotógrafa conta que fez uma denúncia formal contra o guarda na Secretaria Municipal da Defesa Social. Ela diz ter sido procurada pela prefeitura e informada de que profissional foi afastado e providências serão tomadas.

Discriminação

A Comissão de Igualdade Racial e de Gênero da OAB-PR divulgou nesta semana nota de repúdio contra atos de discriminação e hostilização praticados contra os imigrantes africanos em virtude do ebola. "Compreendemos a preocupação da população e o protocolo internacional de combate e prevenção ao vírus, porém reiteramos que somos contra qualquer conduta intencional de preconceito, racismo e discriminação contra o povo africano", afirma o documento.

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