Na campanha ao Senado de 1978, por onde passasse e houvesse um rio, o candidato Túlio Vargas costumava dizer nos comícios que ali estivera, anos atrás, à força dos remos, seu bisavô, o célebre sertanista Telêmaco Borba. E foram tantos os rios a que se referiu o candidato, que, a certa altura, "penalizado", o governador Jaime Canet Júnior declarou-se disposto a comprar um motor de popa para a canoa do Telêmaco.
Viajantes do outro mundo
Ainda na campanha eleitoral de 1978, Túlio Vargas, e o governador Jaime Canet Junior, enfrentando mau tempo, desceram de helicóptero num afastado distrito do Oeste paranaense. Um vereador local recebeu-os emocionado, afirmando que eram corajosos de enfrentar aquele temporal numa frágil "nave espacial".
Provocavam o Ney Braga
Num dos comícios para apoiar a candidatura do banqueiro Adolfo de Oliveira Franco ao Senado foi usado o salão da Sociedade Duque de Caxias, que ficava na Rua Dr. Muricy. Ney fazia seu discurso sem muito entusiasmo, quando alguém, lá de fora, gritou:
Mentiroso!
O homem ficou uma fera e empolgado fez um discurso memorável. No seu entusiasmo deu um tremendo soco no peito que espatifou os óculos colocados no bolsinho do paletó. Descobriu-se mais tarde que quem gritou não era nenhum gaiato oposicionista e sim um membro da equipe do Ney, o José Borges da Cruz. É que tinham descoberto um jeito de "esquentar" o homem. Em cada comício um era escalado para provocá-lo. E Ney brabo era uma fera no palanque.
"Tche" levou o troco
Darci Casagrande, o "Tche", aprontou tanto em Cascavel que um dia levou o troco. Um grupo de amigos reuniu-se e mandou para seu hotel, num mesmo dia 25 pizzas. A cobrar na entrega.
Eis algumas das artes do "Tche": um caminhão de areia despejado na saída da garagem do hotel, bloqueando os carros dos hóspedes; uma retroescavadeira para abrir uma fossa no pátio do hotel, e, finalmente, um caixão de defunto, com um dentro.



