Conta o Patrício Caldeira de Andrada que o pequeno Lucas, neto de três anos do casal Wesley Mânia Emerich, estava encantado com o caminhão que ganhou no Natal. Com o objetivo de fazer uma brincadeira, que era a de propor a troca do caminhão por um carro cuja foto estava estampada num jornal, o seu tio, Dr. Aderbal Caldeira de Andrada, que é engenheiro mecânico, começou a descrever em detalhes as diferenças entre o carro da foto e o caminhão. Essa conversa polarizou a atenção de todos que estavam na sala, diante das hilariantes e sucessivas alegações do pequeno para não aceitar a troca. Finalmente, o engenheiro demonstrou na prática sua última "cartada" antes de ficar "desarmado". Enrolou o jornal e, batendo-o na mesa, disse:
Olha, este carro você pode bater que não quebra. O seu caminhão, se bater quebra.
O pequeno, sem pensar, replicou:
Se eu bater o caminhão, ele quebra. Mas não rasga, e o seu carro rasga.
Um "passarinho" importante
Em 1960, no governo Moisés Lupion, o jornalista Luiz Fernando Magalhães, apelidado de "Passarinho", assumiu o cargo de redator no Palácio Iguaçu. No seu primeiro dia de trabalho, foi escalado para cobrir a visita do cônsul da Itália, o conde Di San Marzano. O representante da "Velha Bota" foi primeiro ao 4.º andar, no gabinete do secretário do Governo, que era o sr. Raul Viana. O Luiz Fernando entrou junto. O chefe de gabinete era o advogado Jairo Ortiz.
Raul Viana pediu mais uma cadeira para o "Passarinho", que recebeu cafezinho e tudo o mais. Dias depois, o nosso jornalista encontrou-se com o Raul Viana no corredor do Palácio:
Você é jornalista, né? Pensei que você fosse o filho do cônsul.



