Anos atrás, um jovem primo trafegava com seu carro, numa noite chuvosa, quando avistou um velhinho tentando trocar um pneu furado e não conseguia. Não teve dúvida: desceu e trocou o pneu. O velhinho ficou grato e ofereceu uma nota de R$ 10 ao nosso primo. Ele recusou, para surpresa do beneficiado. Pois sabem quem era o gentil moço? Era o Cristiano Malucelli, hoje presidente do Paraná Banco.
Modess usado
No fim da década de 70, gerenciava a agência Zacarias da Caixa, em Curitiba, o Mário de Bona, tido como rigoroso e que costumava usar um terno branco no verão; às vezes, caprichava numa gravata vermelha. No início da década de 80, Mário foi designado para outra unidade e, para substituí-lo, o indicado foi Josino Saboia Neto (por sinal, quem me incentivou a comprar o meu primeiro carro um Fusca, financiado pela Caixa), hoje aposentado, ex-presidente do Clube Concórdia e um dos sócios da Faculdade da Lapa.
Conta o Antonio Dilson Pereira, o Ceará, que a troca de comando foi marcada para um pouco antes do início do expediente e o Mário foi o primeiro a chegar. Em seguida, chega o Josino e pergunta para uma colega: "Como é que está o homem hoje?" "Parece um modess usado!", foi a resposta. "Como é que é?", indaga o Josino. "Ora, está de terno e camisa branca e com uma gravata vermelha..."
A gentileza do Edgard
O médico Júlio Gomel contava um feito do seu amigo, o advogado Edgard Cavalcante Albuquerque, ex-presidente do Graciosa Country Club. Edgard estava na esquina das ruas Conselheiro Laurindo com Nilo Cairo quando viu uma senhora com óculos escuros e uma bengala. Era uma deficiente visual, e ele quis ajudá-la a atravessar a rua. Resoluto, não titubeou e, segurando-a pelo braço, levou-a até a outra calçada.
"Aonde a senhora quer ir?" "Ali do outro lado, pegar o ônibus!"
"Mas o ônibus é lá na outra calçada!", respondeu o Edgard.
"Mas foi o senhor que me trouxe pra cá!"
