Investigação de paternidade

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Conta o juiz Felipe Rauen: "Sou curitibano – e coritibano – da gema, mas fiz minha vida profissional no Rio Grande do Sul, para onde vim em 1976 iniciar carreira como magistrado, hoje aposentado. Leio seguidamente a sua coluna dos sábados através do site da Gazeta (e saiba que conheço o seu trabalho desde os tempos em que atuava na área esportiva) e ocorreu-me mandar uma historinha que enfrentei nas lides forenses quando era juiz da 1.ª Vara de Camaquã.

Deu-se que eu processava uma ação de investigação de paternidade, no tempo em que inexistia o exame de DNA e a prova era quase toda testemunhal (imagine a dificuldade para decidir sem uma prova técnica). A estratégia dos investigados muitas vezes era a de afirmar e tentar provar que a mulher tivera relações com outros homens, de modo a ser incerta a paternidade. Pois bem, nessa ação assim também ocorreu, mas, antes de ouvir as testemunhas, ouvi a mãe, a qual afirmou que uma dentre as testemunhas arroladas pelo investigado teria recebido um automóvel para afirmar que também tivera sexo com ela. Ouvi a tal testemunha, um rapaz que afirmou que não só ele, mas outros transaram com a mãe do investigante. Como ocorre com muitos mentirosos, percebi que estava um tanto nervoso. Ao fim, como última pergunta, lancei: "E essa história de que o senhor teria ganhado um automóvel para mentir em favor do réu?"

Sem pestanejar, ele abriu os braços e respondeu: "Se é por isso, eu devolvo!"

Cola de inglês

O advogado João Henrique Silva, do Grupo dos Sete lá do Maneko's, contou para o Nelson Penteado que, terminada uma prova de inglês, o professor corrigia as provas, quando perguntou aos alunos: "Quem é Sady?"

"Sou eu!", disse um aluno, levantando o braço.

"E quem é Mario?" "Sou eu!", disse outro, sentado ao lado do Sady. O bom professor, rindo, perguntou, então: "E por que você escreveu 'My name is Sady'?"