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Coluna do Malu

O “Grandão” preferido do Jango Goulart

Quando era médico residente no Hospital dos Servidores no Rio de Janeiro, Julio Gomel, urologista, atendeu o vice-presidente da República, João Goulart.

Jango teve uma crise renal – cálculo – e chegou lá cheio de dor. Foi atendido pelo Julio, a dor passou, mas ficou internado.

Na noite seguinte, teve nova crise. Ao ser atendido por outro médico, recusou:

– Quero ser atendido pelo grandão de ontem!

E lá foram buscar o Julio que estava numa festa, pois era seu dia de folga. E lá se foi o paranaense atender o homem.

Jango mandou seu secretário tomar nota do nome de Julio, endereço, etc.

Dias depois recebeu o aviso que poderia escolher um cargo no Ministério da Saúde.

Julio trocou um cargo de diretor no Rio por um de médico em Curitiba, cargo que exerceu até se aposentar.

Os móveis do Lerner – O ex-governador Jaime Lerner quando casou foi morar com o sogro. Contratou um marceneiro para fazer um jogo de quarto novo. E o homem demorou muito. Lerner reclamou e o profissional explicou:

– Só falta chapear os cantos...

E nada dos móveis. Os anos se passaram, Lerner, já na prefeitura, recebe uma comissão de um bairro. O líder com uma lista enorme de reivindicações foi desfilando os anseios dos moradores.

Lerner começou a notar melhor o reclamante e o reconheceu: era o marceneiro vigarista.

Depois do discurso vingou-se respondendo:

– Estamos começando a chapear os cantos...

E era a resposta que seus amigos auxiliares davam quando eram cobrados pelo governador.

O apelido do Tocafundo – O engenheiro agrônomo Pedro Tocafundo – já falecido – jogou no Ferroviário, Palmeiras e Atlético. Mesmo moço, tinha pouco cabelo e bem fino.

Num dos jogos que foi disputar em Paranaguá, não escapou do espírito daquela gente em dar apelido.

Como era um dia de garoa, o cabelo do Tocafundo grudou no couro cabeludo e caiu para a testa como uma franjinha.

Eu estava lá, e ouvi um gaiato gritar:

– Aí caroço de manga chupada!

Um jornal interrompido – Na época em que o Canal 12 não tinha a programação da Globo – entre 1972 e 1976 –, Mário Bitencourt era o apresentador do Cimo Notícias. Marcos Baptista era o diretor de jornalismo.

Durante uma das apresentações, surgiu uma notícia de última hora, importante, que Marcos preparou e foi levar para que o Mário apresentasse ainda naquela edição.

Na pressa, Marcos escorregou, deslizou meio deitado e derrubou um cenário que caiu por cima dele.

Mário, que estava abrindo o jornal, já no ar, começou a rir e não parou mais. Não conseguiu terminar o noticioso.

Glossário do Mercosul – O industrial João Claudio Fontana encantou-se com a nota sobre o palavreado em uso no Mercosul e mandou sua colaboração.

Se lhe disserem que seu saco está amassado, não se assuste. É seu paletó que precisa de uma passadinha.

E se algum hermano disser que o Evander Holifield é um punheteiro, fique frio. Quis dizer que ele é um boxeador.

Se lhe pedirem um vaso, não pense em flores nem num sanitário: ele quer um copo.

Se lhe perguntarem se gostas de uma pipa, não vá falar com seu filho: ele quer saber se gostas de fumar cachimbo.

Se pedirem uma copa, não pense em sala de refeições. Quer é uma taça.

Se lhe disserem um rato, não se assuste: pediu um momento.

Se disserem que fulano é zurdo, não é deficiência auditiva: é um canhoto.

E se falar em cola, não pense em grude e nem em fraude escolar: é uma fila.

E se chamarem alguém de largo, não é um sortudo: é um sujeito comprido.

A coluna é uma homenagem ao criativo e dedicado empresário Frederico Busatto, o Fritz, um amigo de todas as horas.

Bobó de Tilápia

Morretes – minha terra – está produzindo peixes, em vários locais. A Propisces tem um centro produtor na Estrada Ponte Alta. Eis uma receita que distribuíram de Bobó de Tilápia:

Ingredientes: 1 moranga média, 700 gramas de tilápia cortada em cubo, 3 cebolas médias bem picadas, 4 tomates, 1 maço de cheiro verde picado, 4 folhas de alfavaca, 1 vidro de leite de coco, ¼ copo de requeijão cremoso e 2 dentes de alho picado.

Preparo: Refogar a cebola, tomate, cheiro verde, alho e a alfavaca em 5 colheres de óleo. Adicionar ao refogado ¼ copo de água deixando ferver por alguns minutos, em seguida acrescentar o leite de coco, o requeijão e a porção de tilápia deixando ferver por um minuto sem mexer.

Recortar a tampa na porção superior da forma a ser aproveitada. Retirar o conteúdo interno e levar a fervura por 10 minutos. Colocar na moranga o molho preparado com a tilápia e levar ao forno, envolto em papel alumínio, por meia hora.

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