O sogro do professor Jacir Venturi, já falecido, era fazendeiro em MS e divertia-se em fazer blague. Pediu que o genro se posicionasse sobre as tábuas do mangueiro, junto com mais um peão, para contar os garrotes. E a bezerrada entrava bastante acelerada por uma porteira, o que dificultava a contagem.
E veio a hora do veredito: Jacir, engenheiro e matemático, contou 146; o peão, que estudou até a 4.ª série, disse que eram 147 bezerros. O sogrão, que também havia contado 147, foi espirituoso:
Jacir, é muito fácil saber quantos garrotes: basta contar o número de patas e depois é só dividir por 4!
Cadê o gol do Coxa?
João Pedro, o Pepê, filho do jornalista Hudson José, tem sete anos e já frequentou a coluna quando, no ano passado, cobrou do seu pai o gol em um jogo no Couto Pereira. O Coritiba perdendo e o pai prometeu: já sai o gol do Coxa. Depois de muita pizza, guaraná, churros, sorvete e nada do alviverde marcar, Pepê mandou a pergunta:
Pai, cadê o gol do Coxa que você prometeu?
No último Atletiba, ainda em casa com a família reunida, camiseta do uniforme número 1 passada, ingressos na mão e o almoço saindo mais cedo, para que ninguém perdesse o horário de ir ao estádio, Pepê mandou de novo:
Pai, a gente só vai se o Coxa ganhar.
Faltando três horas para o início da partida, ao pai só restou novamente a promessa, que desta vez foi cumprida pelo ataque coxa branca.
Quem contou foi o Hudson José.
A bronca do Augusto José
Saindo de Belo Horizonte com destino a Curitiba, o José Carlos Pederneiras e sua família fizeram uma parada em Registro, para um rápido lanche. Ao fazer o pedido das bebidas, o Zé Carlos titubeou e fez uma confusão, ora pedindo um tipo de refrigerante, ora outro, sem chegar a uma conclusão. Foi quando o meu neto Augusto José, que tem cinco anos, o interrompeu:
Pai, quer fazer o favor de parar?
Parar o quê, Augusto?
De confundir a cabeça da moça, não vê que ela está trabalhando?
É mais uma contada pelo Patrício Caldeira de Andrada.



