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Receita

Sopa (ou caldo) de galinha

É uma das minhas favoritas. Minha mãe aprendeu com uma vizinha da Rua 7 de Setembro, dona Ana Kipermann, É também chamada de "penicilina judaica".

Ingredientes: uma galinha ou frango caipira (de preferência) em pedaços, uma cebola branca ralada, uma cabeça de alho moído, um maço de salsa, dois ramos de manjerona, um maço de cebolinha verde, um ramo de sálvia, dois tomates maduros sem pele e sementes picadinhos, sal a gosto, uma pitada de pimenta calabresa e meia xícara de óleo de milho.

Como preparar: numa panela de pressão, doure bem os pedaços de galinha com um pouco de óleo. Refogue, em seguida, pela ordem, o alho, a cebola e o tomate. Deixe em fogo lento por meia hora. Coloque dois litros de água mineral fervente e as ervas amarradas. Ponha o sal e a pimenta. Feche a panela e cozinhe por mais meia hora pelo menos. Se for galinha caipira, cozinhe pelo menos por uma hora. Para servir, forre um prato fundo com torradas de pão d’água e despeje o caldo por cima. Aplique queijo parmesão ralado. Com esse caldo você pode fazer ainda uma canja aplicando arroz, macarrão ou legumes (repolho, batata-inglesa, couve, cenoura, aipim, batata salsa etc.).

Elso Volpato, diretor jurídico da Itaipu, na segunda metade da década de 60 era vice-presidente do Diretório Acadêmico 2 de Julho, da Faculdade de Direito da PUCPR. Volpato era também diretor jurídico da UPE. Mais tarde ingressou na Caixa Econômica por concurso e foi um dos escolhidos para implantar o PIS no Paraná, e depois o FGTS.

Voltando à década de 60, os estudantes protestavam nas ruas contra o regime militar e, numa passeata saída da Praça Santos Andrade em direção à Boca Maldita, foram cantando a música de Geraldo Vandré Para não dizer que não falei de flores até o aparecimento da polícia, quando então entoaram o Hino Nacional.

Quando a passeata chegou à Rua Dr. Muricy, o pau comeu, o Volpato levou uma cacetada na cabeça e acabou no Hospital Cajuru, levado por policiais. A preocupação na época era não ser identificado e Volpato, na ambulância, comeu a carteira de identidade. Depois de medicado, ajudado por estudantes de Medicina residentes naquele hospital, conseguiu fugir sem ser identificado.

O uísque do Nilo

Nilo Krukoski, com 75 anos, só tomava o brasileiríssimo uísque Old Eigth desde 1963. Nilo foi pioneiro das pizzarias em Curitiba, pois anos atrás abriu a Palazzo, na Avenida Batel, com grande sucesso. Na década de 60, ele fez uma viagem pelo mundo no luxuoso transatlântico Eugenio C e levou para seu consumo uma dúzia de litros do seu uísque preferido, mas pelas tantas o Old Eight acabou. Os amigos garantem que Nilo teria desabafado: "Agora vou ser obrigado a tomar essas porcarias importadas..."

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