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Os cinco dias de feriado de carnaval contabilizaram 35 mortes violentas em Curitiba e região metropolitana, segundo dados obtidos no Instituto Médico Legal (IML). Da meia-noite de sexta-feira até o fim da tarde de terça-feira (20), houve um crescimento de aproximadamente 60% em comparação com os 22 óbitos registrados em todo o carnaval de 2006. Entre os mortos, um garoto de 14 anos.

Erivelto Aquiles Tissot levou um tiro nas costas após o assalto à loja de games de propriedade da família na Rua Pedro Gusso, na Cidade Industrial de Curitiba. Segundo Ana Paula Tissot, 19 anos, irmã da vítima, um jovem, alto, magro e moreno entrou na loja pedindo informações por volta das 10h30. Ao ver que o local estava vazio, disse que era um assalto. Pediu que o estudante lhe entregasse os três aparelhos de videogame. Quando Tissot se virou para entregar o terceiro, recebeu um tiro pelas costas. O assaltante, segundo testemunhas, fugiu em uma bicicleta com os dois aparelhos.

Assim como nas estradas, o carnaval também foi violento na região de Curitiba. Só no domingo foram sete mortes, entre elas a de Cléverson Ramos, assassinado a facadas pela própria mãe por seu envolvimento com drogas. Ocorreram ainda mais dez casos de homicídio.

No balanço constam ainda dez vítimas de acidentes de trânsito, entre elas um atropelamento de um menino, em Almirante Tamandaré, na RMC, por um caminhão de lixo, na segunda-feira. Fechando o balanço, o IML registrou outros três casos de corpos abandonados, além de quatro afogamentos. Dois deles em Rio Branco do Sul, um em uma cava no Umbará e o outro na represa do Passaúna, na CIC.

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