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Chuvas

Com churrasco, família comemora volta de menino desaparecido

Daniel brincava perto de um rio ao lado de sua casa, no bairro de Rodilândia, Nova Iguaçu, quando um amigo o teria empurrado

A família do menino Daniel Souza Soares, 9 anos, que ficou 24 horas desaparecido após ter caído em um rio em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, fez um churrasco hoje para comemorar a volta do garoto.

Daniel brincava perto de um rio ao lado de sua casa, no bairro de Rodilândia, Nova Iguaçu, quando um amigo o teria empurrado. O rio estava com fluxo mais forte por conta das chuvas que atingiram o Estado do Rio de Janeiro a partir de quarta-feira. O menino foi arrastado por cerca de 2 quilômetros até conseguir sair das águas.

Ele sofreu apenas arranhões. O menino conseguiu sair do rio em um bairro vizinho, de onde tomou um ônibus para a casa de um amigo. Na casa deste amigo, tomou banho e passou a noite. Daniel foi encontrado no dia seguinte por um amigo da família no bairro de Santa Eugênia, quase quatro quilômetros distante de sua casa. O homem levou Daniel para a casa.

"Estamos tão felizes com a volta do Daniel que estamos fazendo um churrasco para comemorar'', disse hoje a mãe do menino, a diarista Ivete Silva Souza, 33.

Ontem, Ivete levou Daniel para fazer exames de sangue no Hospital Estadual Albert Schweitzer. Segundo ela, Daniel bebeu muita água e sentia dores de cabeça e do estômago.

"Eu cheguei a pensar que meu filho estava morto, mas meu coração de mãe falou mais alto e eu passei a acreditar que ele estaria vivo'', disse Ivete, ontem, na saída do hospital.

Os exames não apontaram problemas. O menino irá tomar amanhã vacinas contra tétano e hepatite. "Eu agradeço à Deus por não ter acontecido nada com ele'', afirmou ela.

Na saída do hospital, o menino estava tímido com o assédio da imprensa, que passou o dia pedindo para ele repetir a história.

Diante das câmeras, Daniel disse que pensou que não sobreviveria ao acidente. "Eu fiquei com muito medo e pensei que fosse morrer'', disse a criança.

Daniel é o filho do meio de Ivete. Ele tem outras duas irmãs - Tauane, 12, e Ágata, 4. Segundo a mãe, foi a irmã Taune que disse para o menino não saísse de casa no dia do acidente por conta da chuva.

O garoto teria desobedecido a ordem e saído para comprar pão. "Ele sempre saia para comprar pão na padaria, mas por causa da chuva a minha filha disse para ele não ir e ele saiu escondido assim mesmo'', disse a mãe.

Ivete disse que quando soube que o filho estava bem, não se conteve e caiu em prantos. "Foi emocionante quando ele apareceu. Eu arriei no chão, minhas pernas tremiam e o corpo não reagia. Tive que ser carregada pela minha família'', disse a mãe.

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