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solução emergencial

Com o fim do Aterro da Caximba, área em Fazenda Rio Grande receberá o lixo de Curitiba e região

Acordo inicial prevê que o espaço no município da região metropolitana de Curitiba sirva de depósito para o lixo nos próximos 24 meses

Aterro da Caximba deve ser desativado em 1º de novembro | Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Aterro da Caximba deve ser desativado em 1º de novembro (Foto: Jonathan Campos / Agência de Notícias Gazeta do Povo)

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) assinou na manhã desta quarta-feira (13) a licença de operação de uma área em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba (RMC), para receber o lixo que é despejado no Aterro da Caximba. Também foi assinada a licença de instalação para outra área, em Mandirituba, também na RMC, que pode ser mais uma alternativa para o lixo se a operação no local também for liberada.

A princípio, o prazo estipulado pela Prefeitura de Curitiba para que fosse assinada a licença de operação termina nesta quarta-feira (13). Caso os prazos sejam mantidos, a área em Fazenda Rio Grande pode ser a única habilitada para receber o lixo de Curitiba e região.

O espaço em Fazenda Rio Grande que deve passar a receber o lixo a partir do dia 1º de novembro, quando termina o prazo para utilização da Caximba, pertence à empresa Estre Ambiental. A solução em caráter emergencial foi apresentada pela empresa depois que o consórcio Recipar, vencedor da licitação para o novo aterro, não conseguiu as liberações ambientais para colocar o projeto em execução.

Inicialmente o acordo prevê que o espaço em Fazenda Rio Grande sirva de depósito para o lixo por 24 meses. O contrato pode ser prorrogado caso a Recipar não consiga as liberações ambientais necessárias para colocar em operação o novo aterro.

Para a utilização da área pertencente à Estre, a empresa terá de respeitar algumas condições. O chorume terá que ser coletado e tratado em outra estação. Também será necessário realizar o monitoramento constante das águas superficiais e subterrâneas da região. Outra condição exigida será a drenagem de gases. Além disso, os caminhões terão que utilizar rotas alternativas para o acesso ao local, sem prejudicar o tráfego urbano.

O terreno da Estre deverá receber a partir do próximo mês as 2,5 mil toneladas de lixo que Curitiba e os municípios da RMC produzem diariamente. Cada tonelada de lixo coletada pode valer à empresa R$ 47,06.

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