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BRT no eixo Norte-Sul de Curitiba. Sistema está saturado nesta parte de capital e é um exemplo da necessidade de um novo plano de mobilidade para a cidade. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
BRT no eixo Norte-Sul de Curitiba. Sistema está saturado nesta parte de capital e é um exemplo da necessidade de um novo plano de mobilidade para a cidade.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Curitiba tem um plano de mobilidade urbana desde 2008. Mas ele deverá começar a ser revisado apenas após a aprovação do novo plano diretor da cidade. Atualmente, esse plano se encontra em análise na Câmara dos Vereadores.

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De acordo com Sérgio Pires, presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (ippuc), a discussão em torno do novo plano de mobilidade de Curitiba deverá começar no início do próximo ano. Mas sua revisão completa pode não ocorrer dentro da atual gestão. “Começar com certeza [dentro da atual gestão], mas terminar não sei. Porque isso pressupõe muita conversa e há uma determinação do prefeito para que o diálogo preceda qualquer tomada de decisão. Além disso, um plano de mobilidade de Curitiba também em rebatimento nas cidades metropolitanas e pressupõe um plano de obras”.

Segundo Pires, a ideia do novo plano diretor é aumentar a oferta de transporte coletiva e de sistema trinários. “Ao fazer isso, o planejamento cria áreas de adensamento – espécies de regiões onde as pessoas possam, morar, trabalhar e recrear de uma maneira mais fácil”.

O plano de 2008 já tinha como premissa básica priorizar o transporte público em detrimento do individual. Os eixos de transporte por onde transitam os BRTs em Curitiba, inclusive, são mencionados no caderno do Ministério das Cidades como exemplos para o resto do país.

Mas Curitiba tem a maior proporção de carros por habitantes entre as capitais brasileiras e vê aumentar seus índices de congestionamento. A ideia do novo plano é diminuir as necessidades de deslocamentos dentro da cidade. “Queremos um plano que deixe de ser algo estanque para ajudar no desenvolvimento econômico, criando alternativas para as pessoas”, diz Pires.

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