A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) começou a incinerar ontem o lixo hospitalar importado dos Estados Unidos e apreendido há três meses em três depósitos de uma indústria de confecção, no interior do estado. Foram destruídos no primeiro dia 1.844 quilos, de um total aproximado de 35 toneladas de lençóis, roupas e outros tipos de tecidos usados em hospitais americanos.
Segundo o gerente geral da Vigilância Sanitária estadual, Jaime Brito, a incineração deverá ser concluída em uma semana. No sábado, outras 46 toneladas do mesmo material, encontradas pela Receita Federal em dois contêineres no porto de Suape (PE), foram embarcadas em um cargueiro e devolvidas aos EUA.
O lixo hospitalar estava apreendido nos três depósitos das empresas NA Intimidade Ltda. e Império do Forro de Bolso, no Agreste pernambucano. Depois que a Polícia Federal informou que a perícia realizada pelo Instituto Nacional de Criminalística acusou a presença de material biológico, inclusive, sangue humano, a Apevisa determinou a destruição do material.



