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Começa nesta sexta-feira (30) no Pará o julgamento do único acusado da morte da missionária Dorothy Stang que ainda não havia sentado no banco dos réus. O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão ainda não tinha sido julgado porque estava recorrendo em instâncias superiores contra a decisão de ser submetido a júri popular. Ele é acusado de encomendar, mediante promessa de pagamento, a morte da missionária, segundo o Tribunal de Justiça (TJ).

A sessão do júri, presidida pelo juiz Raimundo Moisés Alves, foi aberta, por volta das 8 horas, no plenário do andar térreo do Fórum Criminal de Belém (Cidade Velha), podendo se estender até amanhã, segundo a Justiça.

Na acusação, atuará o promotor de justiça Edson Souza, em conjunto com os advogados assistentes de acusação, entre eles João Batista Afonso, ligado à Comissão Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e Aton Fon Filho. O promotor é o mesmo que atuou no júri de Vitalmiro Moura o Bida, fazendeiro condenado em 12 de abril por participar do planejamento e execução da missionária.

O advogado de defesa, Jânio Siqueira, sustenta a negativa de coautoria. Um dos argumentos da defesa do fazendeiro é a de que Galvão não teria nenhum interesse no lote 55, do município de Anapu, a mesma área que a missionária defendia junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para implantar um dos Projetos de Desenvolvimento Sustentável (PDS).

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