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Depoimento

“Comendador” nega ligação com caso Celso Daniel e bingos

Brasília – O ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, conhecido como "Comendador", negou envolvimento com o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel e de ter se envolvido com bingos.

Ele também negou conhecer os empresários Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra", e Ronam Maria Pinto, supostamente envolvidos com um esquema de propinas na prefeitura de Santo André. "Sou contraventor. Sobre os outros crimes que me atribuem, a verdade vai aparecer", disse ele, durante depoimento a senadores da CPI dos Bingos. Arcanjo falou ontem, durante três horas, com uma comissão de seis senadores, que foram à Cuiabá (MT) tomar o depoimento do ex-policial civil, preso desde 2003 por ligações com o crime organizado.

Ele foi condenado a 37 anos de prisão. Ele obteve ontem uma liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu o direito de permanecer em silêncio durante depoimento.

O "comendador" também afirmou não ter conhecimento sobre as atividades de seus escritórios de "factoring", mas que "assumia a responsabilidade" pelos negócios.

O senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS) afirmou que, em Cuiabá, os parlamentares tiveram informações de que os escritórios de "factoring" de Arcanjo foram usados para lavar dinheiro depois repassado para políticos de Mato Grosso durante pelo menos duas eleições.

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