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Rio de Janeiro

Comércio fecha as portas no Complexo do Alemão após morte de suposto traficante

Anderson Simplício de Mendonça, conhecido como Orelha, foi morto em troca de tiros com policiais militares na quarta-feira (22)

O comércio amanheceu fechado nesta quinta-feira (23) no Complexo do Alemão e nas favelas da Chatuba e Parque Proletário, no vizinho Complexo da Penha, ambos com Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Moradores contam que o luto teria sido imposto por traficantes, depois da morte de Anderson Simplício de Mendonça, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e que foi morto em uma troca de tiros com policiais militares do Regime Adicional de Serviço (RAS) na quarta-feira (22).

O policiamento está reforçado na região. Segundo a polícia, com o suspeito, que era conhecido como Orelha, foram apreendidas uma pistola e dois carregadores.

No RAS, policiais que estão de folga em seus batalhões dão plantão em outras unidades da PM, com o objetivo de aumentar seus salários. Os PMs do RAS patrulhavam a localidade conhecida como Cufa quando se depararam com um grupo de traficantes armados. Houve troca de tiros e os bandidos fugiram. Anderson foi baleado em outro confronto, na localidade do Areal. Ele foi levado por policiais à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alemão, mas não resistiu. Os outros criminosos conseguiram escapar.

Considerado o quartel-general do Comando Vermelho, o Complexo do Alemão foi ocupado pelas forças de segurança em novembro de 2010 após uma onda de ataques orquestradas por traficantes que levou pânico à cidade. Em meados do ano passado, foram inauguradas quatro UPPs no conjunto de favelas.

O caso foi registrado na 22ª Delegacia de Polícia (Penha).

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