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Fim da polêmica

Concreto na calçada e R$ 352 mil no cofre

Obras na Bispo Dom José serão finalizadas com revestimento mais barato. Os mil metros quadrados de granito já adquiridos também serão usados

Calçada ao redor do Paço: a do Batel terá a mesma composição | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Calçada ao redor do Paço: a do Batel terá a mesma composição (Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

Chegou ao fim ontem a polêmica criada em Curitiba sobre as calçadas de granito da Avenida Bispo Dom José, no Batel: o restante do local será revestido com lajotas de concreto, o que vai representar uma economia de R$ 352,8 mil, dinheiro que a prefeitura ainda estuda onde vai investir. O metro quadrado do granito custa R$ 149 e o da placa de concreto, R$ 65 – economia de 56%. Como a prefeitura já havia adquirido mil metros quadrados de granito, esses blocos serão assentados nas calçadas. O restante, 4,2 mil metros, será revestido com concreto. A decisão foi tomada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em comum acordo com comerciantes e moradores da região.

"Esta foi uma oportunidade que tivemos de mostrar que iremos fazer obras dialogando e serviu de modelo de como lidar com questões públicas", afirma o presidente do Ippuc, Sergio Póvoa Pires. Para moradores e comerciantes, a negociação representou um alívio, pois as obras estavam paradas. "Recomeçar a obra era mais importante do que o material que eles utilizariam", afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Luciano Bartolomeu. A nova calçada deve ser entregue no aniversário de Curitiba, em 29 de março.

Plano diretor

O Ippuc anunciou ontem que pretende criar um plano diretor para as calçadas de Curitiba, que deve beneficiar principalmente os bairros mais distantes. A ideia é tratar do assunto com as administrações regionais para a prefeitura dar uma contrapartida aos moradores na hora de construir suas calçadas.

Além disso, há outros problemas a serem resolvidos no Batel, segundo o Ippuc, como as luminárias, que ofuscam as pessoas; e a pista de rolamento, que será interrompida com a inauguração de um shopping. "Não temos mais como mexer nisso. São heranças," explica Pires.

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