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Prisioneiros rebelados correm dos tiros disparados pela polícia | Johannes Myburgh/AFP
Prisioneiros rebelados correm dos tiros disparados pela polícia| Foto: Johannes Myburgh/AFP

Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal, começaram uma nova rebelião na manhã desta terça-feira (17). É o terceiro caso de motim na unidade, que entre sábado (14) e domingo (15) foi palco de uma chacina que deixou 26 mortos.

Ainda na noite de domingo, a administração de Alcaçuz registrou um novo princípio de tumulto, porém, sem mortos ou feridos.

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No fim da manhã, quando o novo tumulto começou, a polícia entrou disparando balas de borracha na direção dos detentos amotinados. Policiais posicionados nos muros ao redor do presídio atiravam na direção dos presos, semeando pânico no interior do estabelecimento.

Segundo o jornal O Globo, pelos cinco pessoas ficaram feridas nessa nova situação, provocada, como nas outras vezes, por brigas entre facção. Conforme o periódico, desta vez, detentos que estavam no pavilhão 1, filiados ao “Sindicato do RN”, invadiram o pavilhão 3, onde está a “Massa”, que são apenados que não pertencem a nenhum pavilhão.

Ao mesmo tempo, presos do Primeiro Comando da Capital (PCC) invadiram o pavilhão 4, onde também estão presos que fazem parte do “Sindicato do RN”.

A destruição praticamente completa do pavilhão 5 da unidade, onde estavam presos do PCC faz com que os detentos consigam ter acesso livro à parte da penitenciária e ao telhado - o que facilita novos motins.

As esposas dos presidiários concentradas no exterior da penitenciária choravam e gritavam a cada detonação.

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