A Amazônia no cenário internacional, meio ambiente, violação de direitos humanos no sistema carcerário nacional, conflitos internacionais, comércio internacional e blocos regionais (União Européia, Mercosul e outros). Estes são alguns dos temas que serão abordados no 6º Congresso Brasileiro de Direito Internacional, que colocará Curitiba no centro dos debates de questões mundiais nos próximos dias. O evento será realizado de hoje (às 19h30) até o próximo dia 23, no Hotel Sheraton, em Curitiba. As 800 vagas abertas já foram preenchidas.
O congresso terá mais de 250 palestras. Entre os convidados estão o embaixador Carlos Henrique Cardim, presidente do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI); o embaixador Jerônimo Moscardo, presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag) Itamaraty; o juiz Vicente Marotta Rangel, do Tribunal Internacional do Mar, com sede em Hamburgo (Alemanha), que julga conflitos sobre a utilização dos oceanos; e o procurador jurídico da OEA Ricardo Seitenfus, professor da Universidade Federal de Santa Maria (RS).
Segundo o presidente do Congresso, Wagner Menezes, pós-doutor pela Universidade de Pádova (Itália), os participantes vão elaborar a Carta Curitiba. Ela vai refletir o que a academia pensa sobre as relações internacionais no Brasil e será enviada ao Itamaraty. "O Brasil precisa adotar algumas medidas, incorporar tratados internacionais e tomar cuidados que envolvam qualquer tratamento sobre a Amazônia", disse. Menezes informou que as palestras serão sobre quatro linhas de pesquisa: direito internacional público e privado, direitos humanos e comércio internacional e da integração regional.
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Serviço
A programação do 6º Congresso Brasileiro de Direito Internacional está disponível no site www.direitointernacional.org.



