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Segurança Pública

Convênio coloca policiais do RJ para trabalhar na fronteira com Paraguai

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro esteve em Curitiba para primeira reunião de trabalho do novo centro integrado de inteligência, que ficará sediado em Foz do Iguaçu

Um convênio entre as secretarias da Segurança Pública do Paraná e do Rio de Janeiro foi selado nesta terça-feira (13), em Curitiba, com a presença do titular da pasta fluminense, José Mariano Beltrame.

Do acordo com informações da Sesp, foi criado um centro integrado de inteligência no estado, que abrigará policiais do setor de inteligência do Rio de Janeiro e do Paraná, para tentar prever as ações criminosas de tráfico de drogas, armas e munições que saem do Paraguai, passam pelos municípios paranaenses e chegam às comunidades cariocas.

Apesar do acordo selado, ainda não há previsão para o início do trabalho. Mas a estrutura ficará em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. "Sabemos que nos temos um problema sério de fronteira e, pra mim, o problema de Segurança Pública no país começa pela fronteira. Entendo que é muito mais inteligente, muito mais racional, trabalhar na repressão do tráfico de armas, drogas e principalmente, munições, nos locais de entrada do que nos grandes centros, onde o risco e a racionalidade é muito menor", disse Beltrame.

Esse centro pretende ainda integrar policiais do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. "Uma estrutura física, com intercâmbio de policiais do Paraná e Rio, visando este itinerário do Paraguai para dentro do Brasil, especificamente da linha que vai do Paraguai até o Rio de Janeiro", explicou o secretário de Segurança do Rio de Janeiro.

Recado

Apesar de ter conversado com a imprensa sobre o novo centro, Beltrame mandou um recado. Ele não pretende mais tratar do tema publicamente. "Pouco disso pretendemos falar daqui pra frente, principalmente da minha parte. Faremos isso com toda reserva possível. Entendemos que o segredo é a alma dessa estrutura. Prefiro mostrar para as pessoas os resultados do que ficar detalhando coisas que tem que ser feitas daqui pra frente", disse.

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