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A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi condenada a indenizar as 124 pessoas que ficaram feridas e familiares dos nove mortos do maior acidente ferroviário da história da São Paulo. A condenação, publicada ontem no Diário Oficial do Judiciário, ocorre após 12 anos de espera das vítimas.

O acidente foi na noite de 28 de julho de 2000. Um trem repleto de passageiros que estava parado na Estação Perus, da Linha 7-Rubi, na zona norte da cidade, foi atingido por outra composição, desgovernada. Na época, o motivo alegado para o acidente foi a falta de calços de madeira que deveriam ter sido colocados no trem vazio para impedir que ele se mexesse. A composição estava em uma descida e se movimentou, atingindo o trem da estação - que estava parado por uma pane elétrica.

A sentença foi dada pela juíza Adriana Sachsida Garcia, da 34ª Vara Cível da capital. O processo foi impetrado pela Associação Defesa Vítimas Choque de Trens da CPTM, criada após o acidente. Agora, as vítimas terão de obter individualmente na Justiça o valor de cada indenização.

A CPTM foi procurada ontem para comentar a condenação e dizer se tentaria recorrer da decisão de alguma forma. Mas a assessoria de imprensa informou que, por causa do feriado prolongado, os responsáveis pelo processo no Departamento Jurídico da companhia não foram localizados. Há dois anos, em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo lembrando uma década do acidente, a CPTM informou que, extrajudicialmente, cinco famílias das vítimas mortas já haviam acertado acordo para indenização e o mesmo havia ocorrido com cerca de metade dos feridos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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