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O novo panorama da maternidade preocupa os setores de saúde – mas ainda não se pode falar em mobilização. Por enquanto, imperam motivos de razão prática – como a prematuridade, questão que exige recursos extras do poder público, como a UTI neonatal.

Hora de falar sobre maternidade tardia

Sistema de Saúde conseguiu reduzir gravidez adolescente. Em paralelo, cresce a gestação de risco, para a qual faltam políticas de governança

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De 2011 para cá, o Paraná conseguiu diminuir em 40% a mortalidade materna, mas viu crescer os partos antes da hora. Passaram de 7,1% dos nascimentos em 2011 para 10,2% em 2014. Acima dos 40 anos, as chances de prematuridade são de 13% dos casos.

“Os problemas envolvendo as tardias são um clássico . Temos de ser sinceros com essas mulheres”, explica o obstetra Wagner Dias anos, 48 anos, coordenador do programa Mãe Curitibana – presente nas 109 unidades da cidade.

Wagner reitera que a saúde esbarra numa expressão que tende a imobilizar os profissionais: a altíssima complexidade do assunto. “É uma questão de saúde pública, mas também cultural. A culpa é da pílula anticoncepcional”, brinca, sobre a possibilidade tecnológica surgida na década de 1970, deixando para o passado a média de seis filhos por casal. Mas está longe de ser a única causa. Eis o ponto.

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