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A disseminação de laboratórios para refino e produção de drogas no Cone Sul também consta no relatório da Jife. Conforme o documento, o incremento no número de laboratórios contribuiu para aumentar o consumo da cocaína e derivados em países do Cone Sul.

O relatório aponta a expansão do número de laboratórios em países sem tradição na produção da cocaína. No Brasil, esse tipo de estrutura é mais comum na Região Norte, segundo a Polícia Federal (PF), principalmente nos estados do Amazonas e do Pará. A polícia também tem encontrado locais improvisados, ao estilo de laboratórios caseiros, usados para manipular a pasta-base de cocaína.

Embora não tenha histórico da presença de laboratórios de cocaína, o Paraná é conhecido por já ter abrigado uma estrutura para fabricar drogas sintéticas. Em 2008, a PF estourou um laboratório para a fabricação de ecstasy em São José dos Pinhais, considerado o primeiro de drogas sintéticas encontrado no Brasil. A ação resultou na apreensão de 132 mil comprimidos. Segundo o delegado Rivaldo Ve­­nân­­cio, chefe da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes da PF em Curitiba, o responsável pela manipulação da droga era um autodidata. "Pouquíssimas pessoas conseguem fabricar drogas sintéticas", diz. Em agosto do ano passado, outro laboratório de droga sintética foi descoberto no estado de Santa Catarina.

Alguns produtos químicos usados na fabricação das drogas são controlados e precisam de autorização da PF para serem comercializados. O delegado diz que o consumo de drogas sintéticas é preocupante hoje porque já atingiu jovens da classe baixa. Entre as mais comuns estão skank, o LSD e o esctasy.

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