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são paulo

Crianças passam mal após tomarem sedativo

Ambas tiveram reações graves ao tomar medicamento enquanto estavam internadas em hospital de Itapevi

Duas crianças tiveram reação grave a um sedativo aplicado enquanto estavam internadas no Hospital Nova Vida, em Itapevi, na Grande São Paulo.

Um menino de 2 anos deu entrada no centro médico por volta das 12h no última dia 19 para fazer um exame auditivo. Como estava muito agitado, uma enfermeira ofereceu um sedativo líquido para a criança. Após tomar o remédio, a criança começou a ficar agitada, chorar e babar.

Ao ver o quadro de saúde do menino, um outro enfermeiro chamou um médico, que levou o garoto para fazer uma lavagem gástrica de emergência. Ele ficou internado para observação.

Como seu estado de saúde era grave, o menino foi transferido para o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, no Jabaquara (zona sul de São Paulo). Até as 13h de hoje, o menino permanecia internado na UTI do local.

Também no dia 19, a mãe de uma menina de 4 anos, que estava com febre, levou sua filha ao Hospital Nova Vida. O médico responsável pelo caso solicitou um exame de tomografia antes de dar alta para a paciente.

Para facilitar o exame, a criança deveria tomar um calmante líquido, que seria trazido por uma enfermeira. Quando a menina se recusou a tomar o remédio da atendente, sua mãe se ofereceu a dar o medicamento à filha.

Assim que a mãe deu o sedativo, a criança cuspiu o líquido. A boca, o pescoço e as outras partes do corpo que foram atingidas ficaram com queimaduras.

Segundo o boletim de ocorrência, a mãe e uma paciente que estava ao lado da menina no momento também tiveram reações quando o suposto remédio respingou nelas.

Foi feita uma lavagem gástrica emergencial na garota. Apesar dos ferimentos, a criança passa bem e já recebeu alta.De acordo com comunicado divulgado pelo hospital, "as crianças foram bem atendidas" e a suspeita de troca de medicamentos está sendo apurada.

Os dois casos foram registrados na anteontem, na Delegacia de Itapevi como lesão corporal culposa e serão investigados pela Polícia Civil.

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