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O Instituto de Criminalística está com dificuldades de identificar oficialmente o corpo de Iran Joaquim Pereira da Silva, de 61 anos, um dos mortos na chacina ocorrida em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, há uma semana. Na sexta-feira, foi feita a coleta do material genético das quatro vítimas, todas da mesma família. A identificação é necessária para que as vítimas não sejam consideradas indigentes.

Iran morava com a mulher e três filhas, sendo que era o pai biológico de apenas uma delas, Michele, de dez meses. O bebê foi o único da família que não foi morto na chacina. "O Iran não tem outros descendentes nem ascendentes, somente a filha que está nas mãos de Juarez (principal suspeito do crime que está foragido)", diz o delegado Hertel Rehbein, da Delegacia de Piraquara. Rehbein explicou que os testes de DNA não são realizados com irmãos ou primos.

O resultado oficial da Criminalística deve ser divulgado apenas em meados do segundo semestre deste ano. "Isso vai demorar cerca de três a quatro meses em função de o acusado ter jogado o carro em cima dos corpos", explica o delegado Rehbein. Os corpos ficaram mais desfigurados.

Prisão preventiva

O principal suspeito da chacina em Piraquara, Juarez Mascarenhas, está foragido. O delegado Rehbein aguarda o resultado de um pedido de prisão preventiva feito para a juíza Angela Ramina de Lucca, da comarca de Piraquara.

A polícia acredita que Mascarenhas esteja no Paraguai junto com a mulher e possivelmente com a filha de Iran, Michele, de dez meses. Também há chances de a criança estar no município de Assis Chateaubriand, segundo informações de testemunhas à polícia. A mãe de Mascarenhas mora na cidade e o bebê teria sido deixado lá após o crime em Piraquara.

Além de Iran, os corpos de Joana Sabino (mulher de Iran) e das crianças Emanuele, oito, e Angélica, cinco, foram encontrados enterrados na casa de Masacarenhas.

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