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Mesmo com a imprudência e os erros de terceiros, acidentes de trânsito podem ter suas consequências minimizadas. Segundo especialistas, isso ocorre com medidas de precaução e segurança que, se adotadas, podem reduzir os danos dos acidentes. Embora não exista um número exato que defina esse porcentual "antirrisco", há um entedimento de que cuidados mínimos podem fazer a diferença entre a tragédia e o milagre. "Por que certas pessoas sobrevivem a desastres? Quem acompanhou as instruções de segurança da aeromoça tem sim mais chances de sobreviver a uma queda de avião", exemplifica o consultor de trânsito J. Pedro Corrêa, autor do livro 20 Anos de Lições de Trânsito.

Para ele, o raciocínio deve ser aplicado às vias urbanas. "Sabemos que existem, infelizmente, pessoas irresponsáveis e sem respeito à vida humana que estão dirigindo. Por isso a precaução deve ser total", diz ele.

O consultor lembra que não há como se falar em falta de cuidados por parte das quatro vítimas do acidente ocorrido na segunda-feira de manhã, na Avenida Batel. "São vítimas. Foram vítimas. Mas temos de tirar lições das tragédias e buscar mais segurança."

Para J. Pedro, o uso de cinto segurança é fundamental, assim como a sinalização e a atenção com os demais veículos. O instrutor da coordenadoria de Educação do Detran-PR, Chistofer Borges, concorda. Para ele, é necessário não apenas respeitar as regras, mas se pensar em como evitar que o erro do outro o atinja. "A questão não é olhar só o carro da frente. É olhar o carro que está ainda mais na frente e o que está atrás."

O cuidado com a revisão, pneus, freios e toda parte hidráulica também é considerado essencial. Segundo Borges, é preciso noção por parte do motorista de que o carro esteja apto a responder ao que determina o condutor. "O pensamento é de que eu estou fazendo minha parte, mas o outro pode não estar. Por isso a atenção redobrada."

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