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 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo
| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

Trinta e seis casos de zika, dos quais quatro são de pessoas que foram picadas pelo Aedes aegypti na capital paranaense, já foram confirmados em Curitiba em 2016. Entre os novos casos de zika na cidade, foi confirmado o primeiro caso em uma gestante. Ela está no segundo trimestre de gestação e se trata de um caso autóctone, ou seja, a pessoa contraiu a doença na cidade. Os dados foram divulgados pela prefeitura nesta quinta-feira (17).

Confira a cobertura completa sobre o Aedes aegypti

A mulher está sendo acompanhada por seu médico e pela equipe da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). As ecografias não apresentam nenhum sinal de comprometimento fetal.

A SMS reforçou as orientações de cuidados com o mosquito às gestantes e reiterou o alerta feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para que toda a população tome as devidas precauções para evitar a transmissão sexual do vírus zika.

Dengue e chikungunya

Curitiba também tem 308 casos confirmados de dengue e um deles é autóctone. Oito casos de chikungunya, todos importados, também oram confirmados pelo município.

Curitiba já identificou 189 focos do mosquito transmissor das três doenças neste ano.

Incertezas

A zika é uma doença assintomática para 80% dos casos e, por se tratar de uma descoberta recente, ainda há muitas incertezas acerca da transmissão e das complicações que ela pode trazer, inclusive em relação à microcefalia e à síndrome de Guillain-Barré. Seguindo as orientações provisórias da OMS diante da potencial transmissão do zika por via sexual, a SMS recomenda o uso correto e sistemático de preservativos masculinos e femininos e a redução do número de parceiros sexuais.

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