Dos 2 milhões de turistas que visitam Curitiba todos os anos, cerca de 600 mil o fazem nos três meses de temperaturas mais baixas: julho, agosto e setembro. Por isso, a cidade já se prepara para receber visitantes durante os dias mais frios. Alguns dos pontos turísticos mais conhecidos da cidade, como o Jardim Botânico, o Teatro Paiol e a Ópera de Arame, foram reformados. Já locais ainda mais tradicionais, como o Passeio Público e o Largo da Ordem, ganharam nova iluminação cênica. Além disso, as ruas estão ganhando uma nova sinalização turística.
Só no ano passado, a Linha Turismo ônibus que percorre os principais pontos da cidade transportou nos três meses do inverno um total de 85.721 passageiros, que visitaram locais como o parque Tanguá, a Pedreira Paulo Leminski e a Universidade Livre do Meio Ambiente. "Com a aproximação do inverno, diversas atrações turísticas e gastronômicas entram no roteiro turístico dos visitantes de Curitiba e nossa infra-estrutura está pronta para recebê-los", afirma o presidente do Instituto Municipal de Turismo, Luiz de Carvalho.
O Jardim Botânico, um dos mais conhecidos pontos turísticos curitibanos, foi revitalizado em parceria com a iniciativa privada. Foram reformados a estufa e o jardim, que recebeu um novo sistema de irrigação.
O Teatro Paiol também ganhou nova infra-estrutura, com reformas no telhado, piso, forro, revestimento e isolamento térmico e acústico. O teatro ganhou um novo palco e as poltronas foram substituídas. Banheiros e camarins foram reformados e a parte elétrica foi refeita. A Ópera de Arame está passando por reformas na cobertura e nas instalações elétricas. A expectativa é de que os trabalhos estejam concluídos em julho.
Na área de gastronomia, os principais eventos serão a Feira Especial do Pinhão, no centro da cidade, em junho e julho, e a Festa do Frango e da Polenta, no bairro de Santa Felicidade, em julho. Outra opção é o roteiro integrado de Curitiba com municípios da Região Metropolitana como Piraquara, Quatro Barras e Colombo , que oferece as "Rotas do Pinhão", com gastronomia diferenciada e influenciada pela cultura européia, nos cafés-coloniais e nos restaurantes.



