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Curitiba tem ato em memória das vítimas de feminicídio no Brasil

Manifestação foi motivada, principalmente, pela chacina ocorrida na virada do ano em Campinas, no interior de São Paulo, que vitimou 12 pessoas, na maioria mulheres

Protesto foi intitulado “Nem uma a menos - ser vadia é sinônimo de ser livre” | Giuliano  Gomes/Gazeta do Povo
Protesto foi intitulado “Nem uma a menos - ser vadia é sinônimo de ser livre” (Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo)

Integrantes dos movimentos Marcha das Vadias, União Brasileira de Mulheres e CWB Contra Temer se reuniram neste sábado (7) para em ato em memória das mulheres vítimas de feminicídio nesta primeira semana de 2017. A manifestação chamada de “Nem uma a menos - ser vadia é sinônimo de ser livre” foi motivada, principalmente, pela chacina ocorrida na virada do ano em Campinas, no interior de São Paulo, que vitimou 12 pessoas, na maioria mulheres.

A pauta principal do grupo era a memória das “muitas mulheres vítimas do feminicídio no Brasil”, mas Marcielly Moresco, integrante da Marcha das Vadias e organizadora do ato, lembra que não é só isso. “Como em todo ato feminista outras pautas importantes para o movimento também são levantadas, falamos hoje de assuntos como aborto, violência sexual e LGBTfobia”, explica Moresco.

Na caminhada, que começou por volta das 11 horas na Boca Maldita e seguiu até a Praça Santos Andrade, terminando por volta das 14 horas, estavam presentes pouco mais de 50 pessoas. De acordo com a organização, apesar do número pequeno, o balanço é “super positivo”. “O ato foi organizado em três dias, motivado por uma caminhada semelhante feita por mulheres em Campinas. Estamos em período de férias e, por isso, foi bem positivo a gente reunir esse número de pessoas”, afirma Moresco.

Ainda segundo a organizadora, é importante que manifestações como essa ocorram na cidade, “pois Curitiba é um lugar violento para mulheres, além de estar dentro de uma conjuntura política desfavorável”, diz ela.

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