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De Douradina, Gazin lidera, de novo, as melhores para trabalhar no PR

No ranking do instituto Great Place to Work Brasil também há quatro empresas de Maringá: Sicoob, Rivesa, Aquário e DB1 IT

Mário Gazin, comanda a empresa de 5,8 mil membros | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Mário Gazin, comanda a empresa de 5,8 mil membros (Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

A Gazeta do Povo apresenta, pelo terceiro ano consecutivo, as 20 melhores empresas para se trabalhar no Paraná, segundo a pesquisa do instituto Great Place to Work Brasil, mesma organização que faz, há 16 anos, o ranking nacional das 100 melhores do país. A escolha foi feita em parceria com a Rebelo Gloger Advogados Associados no estado. Neste ano, novamente, o topo do ranking é ocupado pela varejista genuinamente paranaense Gazin.

Veja o perfil das 20 empresas que lideram o ranking

Confira as empresas que mais cresceram e se destacaram em outros quesitos

As 20 empresas paranaenses aqui listadas cumprem o critério de ter 50 ou mais empregados, são de diferentes segmentos e regiões do estado, e possuem uma característica em comum: o reconhecimento de seus funcionários. Pela metodologia do GPTW, instituto fundado nos Estados Unidos e presente em 49 países, 67% da nota final de cada empresa participante vem das respostas dos funcionários.

O ranking deste ano traz seis empresas novas em relação a 2011 – três da área de Tecnologia da Informação – e, de forma geral, uma nota ligeiramente maior, 78 ante 77 do ano passado. Isso quer dizer que, no conjunto, essas empresas de 2012 obtiveram melhores resultados que as de 2011. Juntas, elas reúnem mais de 48 mil funcionários e apresentaram faturamento bruto próximo de R$ 34 bilhões em 2011.

Por que?

Em quase todos os anos, uma pergunta sempre ronda a apresentação do ranking: o que faz de uma empresa a melhor para se trabalhar. A resposta – ou as respostas – estão em cada pesquisa do instituto. No caso do Paraná, neste ano, o critério mais destacado pelos funcionários das premiadas foi a oportunidade de crescimento (com 50% dos apontamentos), seguida da qualidade de vida (28%) e da remuneração e benefícios (16%).

As empresas do estado também estão "agradecendo" melhor seus funcionários. "Na média das 20 premiadas, cresceu três pontos a avaliação da prática de agradecer. Com isso, o Paraná está quatro pontos acima da média das melhores do Brasil neste quesito", diz o CEO do GPTW Brasil, Ruy Shiozawa. As práticas de agradecimento vão da simples sensação de reconhecimento a bônus em dinheiro e promoções.

Participantes

O GPTW não revelou o número de empresas participantes neste ano, mas diz que ele diminuiu em relação a 2011, quando 92 se inscreveram. "Em 2011, nove delas estavam entre as 130 melhores do Brasil. Neste ano, esse número caiu para sete. Isso serve de alerta para o Paraná. Não participar significa perder projeção nacional, mercado, competitividade e, sobretudo, perder talentos para outras empresas", diz Shiozawa.

Empresas de TI ganham mais espaço em 2013

Fabiane Ziolla Menezes e Cíntia Jungues

O terceiro ranking Great Place to Work no Paraná traz três novas empresas da área de Tecnologia de Informação – Datacoper, Cinq Technologies e CISS – e mantém uma da lista do ano passado – DB1 Informática. Segundo o CEO do Great Place to Work Brasil, Ruy Shiozawa, a presença das empresas de TI é mesmo grande nesse tipo de apuração por conta da necessidade de inovação do negócio. Quem não está motivado não inova, por isso da tendência de uma empresa que está indo bem na área ser também um bom ambiente de trabalho. "Ninguém é criativo, tem ideias, se não está motivado. No máximo você cumpre suas tarefas, bate o cartão e vai embora. Não fica pensando em como fazer para agradar a empresa, o cliente ou melhorar o produto. Você só faz isso quando o ambiente te estimula, por isso é bacana a presença das empresas de TI, porque elas ajudam a puxar esse processo."

O pessoal da DB1 Informática, de Maringá, sabe bem disso. Presente também no ranking brasileiro do GPTW da área de TI, a empresa tem uma meta ousada: até 2020 ser um dos cinco maiores grupos brasileiros de TI. Até agora tudo tem caminhado para isso. De 2010 – ano referência para os dados do ranking do ano passado – para 2011, o número de funcionários da DB1 passou de 70 para 105, a maior parte (80%) das contratações em Maringá mesmo, ainda que a empresa tenha aberto uma nova unidade na Índia e completado dois anos na filial paulista de Presidente Prudente. "São sete funcionários na Índia. A unidade é uma fabrica de software que executa serviços para a DB1 Brasil", explica o diretor-presidente da empresa, Ilson Rezende. De um ano para o outro, o faturamento bruto passou de R$ 4,4 milhões para R$ 5,5 milhões e a previsão para 2012 é de 25% de crescimento. A empresa trabalha com olhos em quatro públicos: produção de softwares para empresas de médio e grande porte e produção de sistemas de gestão empresarial para distribuidoras, de gestão de fazendas pecuárias e também de crédito consignado, este com foco em prefeituras e grandes empresas.

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