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O defensor público da União André Ordacgy afirmou nesta quinta-feira (31) que entrará na Justiça com uma ação indenizatória em favor dos parentes dos que morreram enquanto aguardavam na fila para receber transplantes no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ordacby afirmou ainda que acompanhará o procedimento de transferência dos pacientes da unidade para o Hospital Geral de Bonsucesso, como foi determinado pelo Ministério da Saúde. Segundo decisão do órgão, estão suspensos os transplantes no hospital universitário.

O atual chefe da equipe de transplantes da unidade, Sílvio Martins, afirmou que o hospital tentará reverter a decisão, em benefício dos quase 700 pacientes que aguardam na fila para um transplante. Martins disse ainda que o atendimento aos pacientes que em tratamento não foi paralisado. A advogada cível, Simone Kamonetz, que defende o médico-cirurgião Joaquim Ribeiro Filho, preso ontem sob a acusação de fraudes em transplante de fígado no Rio, negou hoje que ele tenha cobrado valores ilegais pelas cirurgias e declarou que pelo menos num dos casos o cliente recebeu honorários médicos legais para pagamento da equipe e do procedimento realizado numa clínica particular. Simone disse ainda que a defesa dever entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo o relaxamento da prisão.

Já o advogado criminal e irmão de Ribeiro Filho, Paulo Freitas Ribeiro, disse que aguardará o julgamento do mérito do habeas-corpus negado hoje em caráter liminar pela juíza Andréa Cunha Esmeraldo. Ribeiro disse que não há crime em oferecer serviços de advogado para os médicos da equipe dos irmão denunciados na mesma ação penal. "É natural que pessoas na mesma situação sejam atendidas pelo mesmo advogado", disse.

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