Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Caso Mércia

Defesa de Mizael tenta desqualificar provas em júri

Advogado de defesa questionou um perito se teria havido falha na coleta de provas na casa de Mizael

O terceiro dia do júri de Mizael Bispo de Souza, nesta quarta-feira (13), é marcado pela tentativa da defesa de desqualificar as provas técnicas que incriminam o ex-policial militar.

Primeiro a depor, o perito Renato Pattoli falou sobre dados técnicos e provas coletadas durante a investigação. Ele disse que a alga encontrada no sapato de Mizael poderia ter vindo de outra represa. Anteriormente, o biólogo e testemunha de acusação Carlos Eduardo de Mattos Bicudo havia apresentado indícios da presença do réu na represa em Nazaré Paulista, onde o carro e o corpo de Mércia Nakashima foram encontrados.

O advogado de defesa Wagner Garcia questionou o perito se teria havido falha na coleta de provas na casa de Mizael. "Não considero que houve falhas", respondeu a testemunha. "Você tem que traçar uma linha e ir atrás dessa linha. Falar depois que as coisas acontecem é fácil". Segundo o perito, toda coleta de provas pode ser melhorada em uma investigação, mas ele afirma que fez o possível diante do contexto e do tempo que tinha para fazer o trabalho.

O assistente de acusação, Alexandre Sá, demonstrou irritação com as perguntas feitas ao perito pelo advogado de defesa Wagner Garcia. Ele chegou a deixar o plenário.

Segundo acompanhou o jornal O Estado de S. Paulo, o depoimento de Pattoli tem deixado os jurados com dúvidas. Em duas ocasiões, eles encaminharam perguntas à testemunha. Por volta das 12 horas o promotor do caso, Rodrigo Merli, começou a questionar o perito. Ainda devem ser ouvidos nesta quarta-feira Osvaldo Negrini Neto, Eduardo Zocchi e Hélio Ramacciotti.

O ex-policial militar Mizael Bispo de Souza é acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima, em 2010.

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.