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O advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que defende Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, afirmou, nesta quarta-feira (10), que o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, teria pedido dinheiro para livrar Bruno e Bola do processo que investiga o desaparecimento e morte de Eliza Samudio. "Ele [o delegado] se dirigiu ao meu cliente para que ele intermediasse junto ao Bruno essa extorsão de R$ 2 milhões", disse Júnior.

De acordo com o advogado, Bola o confidenciou sobre a suposta tentativa de extorsão e disse que foi procurado pelo delegado para fazer essa intermediação com Bruno. Ainda segundo o advogado, caso o cliente aceitasse, o nome dele seria retirado das investigações. "O Bruno e o Marcos Aparecido seriam retirados do inquérito policial, não seriam indiciados pela autoridade policial", acrescentou Júnior.

A assessoria da Polícia Civil disse nesta quarta-feira (10) ao G1 que a corporação não vai se pronunciar sobre o caso, pois a polícia não recebeu nenhum comunicado oficial desta denúncia. O delegado Moreira também foi procurado pela reportagem e disse que também não vai comentar sobre a acusação.

Nesta quarta-feira (10), a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues conduziu o terceiro dia de audiências para ouvir réus do processo. Bruno; Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Bola e Fernanda Gomes de Castro ainda não foram ouvidos.

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