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Em menos de duas semanas do desaparecimento do vereador Cláudio Thadeu Cyz, o número de moradores de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, que registraram queixa na delegacia local como vítimas de estelionato já passa de 500. A maioria das ocorrências é de pessoas lesadas em menos de R$ 100 mil. A polícia acredita que os principais clientes de Cyz não delatarão o crime por estarem cientes de que alguma irregularidade financeira estaria por trás do negócio.

Todo o inquérito policial foi encaminhado, na quinta-feira (30), para o fórum de Campo Largo e para a Procuradoria de Investigação Criminal (PIC). "Também já solicitamos o pedido de prisão preventiva de Cláudio Cyz", conta o delegado Silvan Rodney Pereira. Além disso, intimações já foram feitas e nos próximos dias funcionários e familiares do vereador devem prestar depoimentos. O material apreendido na última sexta-feira no escritório de Cyz ainda não foi periciado. "Aguardávamos desafogar o número de denúncias", afirma o superintendente Antônio Rodrigues.

Desde o início da semana passada, o principal assunto nas ruas de Campo Largo é o sumiço do vereador. Cyz também trabalhava como consultor financeiro e há pelo menos oito anos estaria investindo economias de centenas de campolarguenses na Bolsa de Valores. O provável calote na população é especulado em R$ 200 milhões.

O desaparecimento do vereador foi registrado na delegacia pela família. Cyz teria sumido acompanhado da esposa com o próprio veículo. "A hipótese mais provável é a de que ele sumiu porque não conseguiria cumprir seus negócios. Tudo leva a crer nisso", relata o delegado. Caso não participe das duas próximas sessões na Câmara Municipal, Cyz deve ser destituído do cargo de vereador.

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