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O número de homicídios voltou a aumentar no último fim de semana na Grande Curitiba. Foram 18 mortes violentas na capital e região metropolitana entre a noite de sexta-feira (11) e a madrugada de segunda-feira (14). Este foi um período em que o forte policiamento deslocado para atender aos jogos da Copa do Mundo já estava reduzido, em virtude do fim das partidas do mundial na capital.

A maioria dos crimes deste fim de semana ocorreu em Curitiba – com oito ocorrências – seguido dos casos de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba – seis assassinatos. Também ocorreram duas mortes em São José dos Pinhais, uma em Campo Magro e outra em Fazenda Rio Grande.

Na comparação com os três últimos fins de semana, houve sete homicídios na Grande Curitiba entre os dias 20 e 23 de junho – quatro na capital e três na RMC – quinze entre os dias 27 e 30 de junho – nove em Curitiba (quatro destes resultados de uma chacina na Vila Osternack) e outros seis na RMC – e sete mortes violentas entre os dias 4 e 7 de junho – todas em Curitiba.

Durante o mês da Copa do Mundo, o número de homicídios na capital já havia apresentado alta de 25%, mesmo com a atuação reforçada de 7 mil profissionais das forças de segurança – desde policiais militares, civis, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Guarda Municipal e Exército Brasileiro.

No período de realização de jogos da Copa do Mundo em Curitiba, o efetivo de policiais militares foi reforçado em cerca de cinco mil agentes, sendo 1,2 mil deles vindos do interior do estado, conforme noticiado pela Gazeta do Povo.

Segundo a Polícia Militar, gradativamente após o encerramento dos jogos esses policiais, tanto os que vieram de outras cidades quanto aqueles lotados em Curitiba e Região, voltaram para suas funções em seus batalhões. Durante a Copa, a atuação deles se espalhava pelos locais de maior aglomeração de pessoas, tanto perto da área central – em especial na Arena da Baixada – quanto em bairros onde eram registrados grupos que se reuniam para acompanhar aos jogos do mundial.

Em nota, a PM diz que, "em relação aos homicídios, para uma análise eficaz das estatísticas criminais, não se pode avaliar períodos tão curtos, é necessária uma leitura mais ampla. Além disso, são diversos os fatores que interferem nos crimes contra a vida, inclusive a sazonalidade". A nota ainda diz que "a Secretaria da Segurança Pública (Sesp) tem um planejamento estratégico e atua de forma pontual e ordenada, conforme as necessidades, em todas as regiões do Paraná".

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