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A presidente Dilma Rousseff inaugurou nesta terça-feira (2) a Casa da Mulher Brasileira em Brasília, a segunda das 27 unidades prometidas pelo governo em 2013. Segundo a presidente, apesar do atraso, o projeto mostra “eficácia” quando governos federal e estadual “trabalham em conjunto em prol de uma causa”.

Quando lançou o programa “Mulher, viver sem violência”, em março de 2013, a promessa do governo era inaugurar 27 unidades até o fim do primeiro mandato Dilma. A meta, no entanto, não foi cumprida e, nesta terça, um novo compromisso foi firmado: 27 casas até 2018, fim do segundo mandato da presidente.

A primeira unidade, no Mato Grosso do Sul, foi inaugurada em fevereiro de 2015 e, nesta terça, a segunda abriu em Brasília.

Durante seu discurso de cerca de 25 minutos, Dilma citou um dado que disse justificar o programa: “entre 2009 e 2011, 15 mulheres foram assassinadas por dia no Brasil”.

Para a presidente, os movimentos sociais têm “papel decisivo” no combate à violência contra a mulher. “As portas desta casa vão ficar abertas 24 horas, sete dias por semana, porque sabemos que a violência não tem hora para acontecer”, afirmou.

A Casa da Mulher Brasileira reúne serviços de atendimento a vítimas de violência física e sexual contra a mulher.

De acordo com dados da Central de Atendimento à Mulher, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, o Distrito Federal foi a unidade da federação com maior taxa de registros de atendimento a mulheres em 2014 –158,48 casos a cada 100 mil mulheres, três vezes mais que a média nacional.

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