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Sonegação

Diretor da Daslu volta a ser preso

São Paulo – O diretor-financeiro da Daslu, Antônio Carlos Piva de Albuquerque, irmão de Eliana Tranchesi, foi preso na madrugada de ontem. Ele é acusado de montar um esquema para subfaturar produtos importados e sonegar impostos. Piva chegou a ficar 9 dias na cadeia em junho, mas acabou solto por conta de uma liminar que foi agora cassada pela Justiça Federal. O Ministério Público Federal (MPF) o acusa de falsidade ideológica, formação de quadrilha e contrabando.

Segundo a Polícia Federal, o irmão de Eliana Tranchesi se entregou e passou a noite na sede da Polícia Federal, em São Paulo. No início da tarde, ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de Guarulhos.

Crimes

Segundo o Ministério Público, a decisão de prender Piva foi tomada na tarde de terça-feira no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região.

O mandado de prisão preventiva contra ele havia sido concedido em 31 de maio pela juíza Maria Isabel do Prado, da 2.ª Vara Federal de Guarulhos, a pedido do Ministério Público Federal em Guarulhos.

Para o MPF, Piva obstruiu a Justiça e reiterou a prática dos crimes de que é acusado.

Os donos da Daslu e mais cinco proprietários de importadoras são acusados de formação de quadrilha, descaminho aéreo consumado (importação de produtos lícitos feita de maneira irregular), descaminho aéreo tentado (tentou fazer a fraude, mas não conseguiu) e falsidade ideológica.

Caso sejam condenados, Eliana e o irmão podem pegar até 21 anos de prisão.

Indeterminado

Piva de Albuquerque ficará preso por tempo indeterminado. Ele e os demais réus do caso são processados em Guarulhos, pois as fraudes nas importações foram detectadas pela Receita Federal no Aeroporto de Cumbica.

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