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saúde

Doação de sangue ficou mais inteligente

Número de coletas no Paraná caiu em 2014, mas não está faltando sangue porque a medicina evoluiu e as doações são mais regulares

Foram 17 mil doações de sangue a menos no ano passado no Paraná, se comparado ao que foi coletado em 2011. Mas não está faltando sangue para procedimentos médicos. Por uma série de fatores, que incluem a evolução da medicina na área de cirurgias e do tratamento de doenças, o sistema de doações precisou ficar mais inteligente. Na medida em que a demanda por sangue está menos sujeita a picos e situações pontuais, a coleta também precisa ser feita cada vez mais de forma organizada e planejada.

O sangue tem validade. Sendo assim, não adianta recolher uma grande quantidade e armazenar para os momentos de necessidade. Alguns componentes podem ser usados, no máximo, cinco dias após a doação. O estoque deve ser renovado constantemente, para todos os tipos sanguíneos. E é por isso que os bancos de sangue buscam doadores que se comprometam a comparecer de tempos em tempos, preferencialmente com agendamento de data e horário, para garantir a regularidade da oferta.

“Precisa ser um sistema muito organizado, para não faltar nem sobrar”, comenta o diretor-geral do Hemepar, Paulo Roberto Hatschbach. Ele explica que são cada vez menos comum as chamadas coletas por demanda, quando os amigos e parentes de uma pessoa internada para um procedimento cirúrgico ou tratamento de doença precisam organizar uma grande corrente de doações para repor o que foi usado. Mas isso ainda acontece em bancos de sangue de hospitais que não são públicos ou quando os estoques estão pontualmente baixos. Hatschbach conta também que algumas cirurgias até bem pouco tempo atrás precisavam usar de 6 a 10 bolsas de sangue hoje não usam nenhuma.

Das pessoas que chegam ao banco de sangue dispostas a doar, 20% acabam nem fazendo a coleta (tem algum problema identificado na triagem, como comportamento de risco ou uma simples gripe). Outro tanto de doações é descartado depois dos exames (que apontam, por exemplo, hepatites). O doador regular economiza tempo e dinheiro para o sistema – o sangue tem mais chances de ser aproveitado. A estimativa do Hemepar é de que 60% dos doadores são fidelizados no Paraná, com no mínimo duas doações por ano.

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