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Descrito pela primeira vez pelo médico britânico James Par­kinson em 1817, o mal de Par­kinson é uma doença caracterizada principalmente pela degeneração e morte dos neurônios que produzem a dopamina – embora outros neurotransmissores também sejam afetados –, causando a perda de controle motor. Pode ser desencadeada por fatores genéticos e ambientais.

Dados da Organização Mun­dial da Saúde (OMS) revelam que a doença atinge 1% da população com mais de 65 anos. No Brasil, o Ministério da Saúde estima que haja pelo menos 200 mil portadores de Parkinson. A doença costuma se manifestar a partir dos 60 anos de idade, mas 10% dos casos ocorrem antes dos 40 anos, podendo atingir até mesmo menores de 21 anos.

Os sinais principais da doença são tremores, lentidão e pobreza dos movimentos, rigidez muscular e dificuldade de equilíbrio. Esse conjunto de sinais, chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo, pode se causado por outras doenças, por traumas ou por intoxicações, mas em cerca de 70% dos casos é provocado pelo próprio mal de Parkinson.

A doença não afeta apenas a motricidade: os portadores podem manifestar redução ou perda do olfato, distúrbios de sono, constipação intestinal, alterações emocionais, ansiedade, depressão, sintomas psicóticos e prejuízos cognitivos.

Segundo a médica Vanderci Borges, integrante da Academia Brasileira de Neurologia, o diagnóstico é clínico, baseado na avaliação dos sinais e sintomas, e pode ser confirmado por exames complementares, como tomografia ou ressonância magnética.

Além da técnica cirúrgica, a doença é tratável com remédios que repõem parcialmente a dopamina. Todos os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS. O tratamento pode ser complementado com fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e orientação nutricional.

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