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Dois delegados de Maceió estavam no início da noite desta quarta-feira (22) em um vôo com destino a São Paulo para ajudar nas buscas a Everaldo Pereira dos Santos, pai de Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, morta depois de ser mantida refém pelo ex-namorado em Santo André, no ABC. Eles deverão chegar esta noite à capital paulista. Santos é um ex-cabo da Polícia Militar de Alagoas procurado pela Justiça.

As impressões digitais de Everaldo dos Santos chegaram nesta quarta para a polícia de Santo André. Desde que fugiu de Maceió há 15 anos, o homem que passou mal durante o seqüestro da filha, na semana passada, vivia com nome falso. Em São Paulo, ele assinava Aldo José da Silva. Um laudo confirma a dupla identidade.

A certidão de nascimento de Eloá, tirada em um cartório de Maceió, comprovou que se trata da mesma pessoa. Quando soube que havia sido descoberto, o pai da jovem decidiu não ir ao enterro. Escondido, deu explicações por telefone. Questionado por que tem dois nomes, ele disse que é por "sobrevivência". "Senão eles me matavam, eu sou um arquivo vivo", disse.

A mãe e os irmãos de Eloá não foram encontrados nesta quarta. Eles passaram a última semana no apartamento de amigos. O advogado Ademar Gomes, que representa o pai de Eloá, estuda o que fazer com o caso. "Calculo que, em 10 ou 15 dias, tenha posição do que consta nos autos para que possa tomar uma decisão. Ou se impetramos um habeas corpus ou se ele vai se entregar. Vai depender dele, com a condição que ele cumpra a pena em São Paulo", afirmou o advogado.

A polícia dividiu o trabalho em dois grupos em Santo André: um procura por Everaldo Pereira dos Santos, enquanto o outro investiga como Eloá foi morta e Nayara, baleada. Os policiais não têm dúvidas de que Lindemberg atirou nas amigas. Os últimos depoimentos foram de dois vizinhos do apartamento onde as adolescentes foram mantidas reféns. Eles disseram ter ouvido um tiro, antes da invasão do local pela polícia.

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