Dona Geni, na cadeira em que aplica os benzimentos (Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)
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Com sensibilidade, ao ver a pessoa, dona Geni diz já saber do qual do qual padece
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Dona Geni ferve a água para um benzimento
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Em seguida, ela prepara a agulha para a simpatia
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A agulha e a linha serão usadas em uma rendedura
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Enquanto costura a rendedura, dona Geni murmura uma reza
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Ao mesmo tempo, a água fervente permanece em um prato. Segundo a tradição, se borbulhar, é porque um espírito ruim está encostado sobre a pessoa
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Enquanto reza a oração, dona Geni observa a água, que borbulha no prato
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Depois de costurada, ela pressiona a rendedura contra o ombro machucado
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José Goulart diz que no dia anterior sequer conseguia levantar o braço
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Ele sempre procura os benzimentos de dona Geni
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Folhas de laranjeiras, usadas em benzimento contra cobreiro
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Dona Geni acredita que as benzedeiras estão se extinguindo por conta da propagação da fé evangélica
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Dona Geni benze em nome de Jesus, do Espírito Santo e de um santo de sua devoção, que não pode revelar
Geni Guimarães, de 74 anos, se locomove com dificuldade, escorada em sua indefectível bengala de madeira. Ainda menina, um ancião teve uma revelação, segundo a qual ela tinha o dom. Hoje, dá seus benzimentos com a mesma fé que a faz superar as adversidades. Para ela, fazer as rezas é uma missão indelével.