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Concorrência pública

Doze funerárias de Curitiba serão mantidas

Prefeitura conclui licitação para escolha das empresas que vão atuar na cidade nos próximos dez anos. Das 21 permissionárias atuais, nove estão fora

O serviço funerário de Curitiba passará a ter 26 empresas permissionárias. Atualmente, são 21 funerárias na cidade | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
O serviço funerário de Curitiba passará a ter 26 empresas permissionárias. Atualmente, são 21 funerárias na cidade (Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo)

Doze das 21 funerárias que operam atualmente em Curitiba continuarão prestando serviços na cidade nos próximos dez anos. A prefeitura concluiu a licitação aberta para selecionar as 26 em­­presas que atuarão como permissionárias na capital e o resultado deverá ser divulgado hoje. Entre as funerárias que já têm permissão para trabalhar na capital, 12 continuarão prestando serviços: Bom Jesus, Bonfim (P.J. Pussi), Cruzeiro, Hescke, Mag­nem, Müller, Nossa Senhora Aparecida, Pinheirinho, Pi­­res, Santa Felici­­dade, Stephan e Vaticano. Nove das atuais permissionárias foram eliminadas na concorrência: Amé­rica, Bom Pastor, Luto Para­naense, Medianeira, Me­­morial, Perpétuo Socorro, Santa Paula, São Francisco e Zancan.

A licitação levou em conta a maior porcentagem sobre o rendimento bruto das empresas oferecida à prefeitura, a partir de um porcentual mí­­nimo de 4%. De acordo com a prefeitura, o valor foi estipulado com base nos custos que o município tem com sepultamentos de indigentes e pessoas carentes.

As 21 funerárias que operam atualmente na capital não foram escolhidas por meio de licitação, como de­­termina a Constituição de 1988. A concorrência pública foi anunciada em junho de 2007, depois de uma exigência do Ministério Público do Paraná, mas ficou parada por causa de ações na Justiça. Uma delas obrigou a prefeitura a lançar um novo edital de licitação, em agosto de 2009, e derrubar a obrigatoriedade de as empresas terem feito pelo menos 30 funerais por mês no período de um ano. Em dezembro de 2009, depois de lançar um segundo edital, a prefeitura recebeu os documentos de habilitação de 53 empresas interessadas em explorar o serviço na cidade. Na época, a intenção era anunciar as 26 vencedoras dois meses depois, mas novas ações na Justiça paralisaram a concorrência.

Na primeira fase da licitação as empresas concorrentes tiveram de comprovar sua regularidade jurídica e fiscal, a qualificação técnica (para provar que são empresas que atuam no ramo de serviços funerários) e a qualificação econômico-financeira (o capital social mínimo de cada concorrente devia ser de R$ 100 mil). O valor total da licitação é de R$ 183,9 milhões, calculado com base no total de serviços prestados em dez anos. As concessões poderão ser renovadas por mais dez anos.

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