
Embora todas as outras previsões anteriores tenham falhado, o povo adora uma profecia de fim de mundo que o diga o escritor best seller belga Patrick Geryl (leia mais ao lado). A bola da vez é a de 2012, que na verdade é uma junção de previsões colhidas nas civilizações Maia e Egípcia, em algumas cartas de Nostradamus e ainda em algumas teorias polêmicas de cientistas. As hipóteses vão da reversão do campo magnético ou alteração no eixo de rotação da Terra, ou ainda um alinhamento planetário em que nós ficaríamos, exatamente, no centro da Via Láctea, em 21 de dezembro de 2012.
Se há uma certeza sobre profecias é de que elas só se confirmam ou não com o tempo. Mas a ideia de encerrar a vida na Terra em uma data tão próxima inspirou reflexões para moradores de Curitiba. A pedido da Gazeta do Povo, a Paraná Pesquisas perguntou aos curitibanos mais precisamente a 555 deles, entre os dias 15 e 18 de novembro se a possibilidade de 2011 ser o último ano de suas vidas mudaria alguma coisa em seus desejos de ano-novo mais frequentes. A maioria (70,81%) respondeu que não desejaria algo diferente dos anos anteriores e priorizou saúde (40,36%), amor (26,85%) e conhecimento (21,44%). A saúde também ocupou o primeiro lugar (41,62%) na pergunta sobre que problemas eles gostariam de ver resolvidos, seguida da questão das drogas (36,40%) e da segurança pública (30,45%).
O dinheiro no bolso ficou apenas em quarto lugar, com 9,91% dos pedidos dos entrevistados para o ano-novo. Entre lugares para conhecer antes do "fim", ganharam os Estados Unidos (17,66%), seguidos da Itália (14,59%), entre os países, e a Bahia (16,58%) e o Rio de Janeiro (11,53%), entre os estados brasileiros.
O Papa é pop
A frase é batida, mas real. Na pergunta espontânea sobre que personalidade os curitibanos gostariam de conhecer, caso o mundo viesse a acabar em 2011, o escolhido foi: Bento XVI. Com 5,05% das escolhas, ele foi a personalidade que mais concentrou citações. Em segundo lugar, Lula e Dilma acabaram empatados, com 4,32%, seguidos do rei Roberto Carlos (2,70%). Talvez o mais curioso nem seja que o papa seja o primeiro colocado, mas que 23,06% disseram que não gostariam de conhecer nenhuma personalidade antes de morrer.




