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O Brasil reduziu em 30% os novos casos de hanseníase em um período de cinco anos, segundo levantamento do Ministério da Saúde. O total de casos por 100 mil habitantes na população geral passou de 29,37 para 20,56 entre 2003 e 2008. Os dados preliminares de 2009 apontam que o coeficiente baixou para 16,72 - o indicador ainda precisa ser consolidado para comparação.

Na transmissão entre menores de 15 anos, adotado pelo governo brasileiro como principal indicador de monitoramento da endemia para transmissão ativa da doença, o coeficiente baixou de 7,98 para 5,89, no mesmo período - em 2009, foi de 4,67, segundo dados preliminares.

Em relação ao controle e prevenção da doença no País, o levantamento do ministério mostra a expansão do número de unidades de saúde que fazem tratamento da doença. Entre 2007 e 2009, a quantidade de serviços aumentou em 21%, de 7.828 para 9.473, o que corresponde a um incremento de 1.645 unidades que atendem os pacientes de hanseníase em tratamento. Dessas, 75% estão concentradas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que registram os maiores coeficientes de detecção da doença.

Casos

Em números absolutos, o Brasil teve 51.900 novos casos da doença em 2003, 50.565 em 2004, 48.448 em 2005, 43.642 em 2006, 40.126 em 2007 e 39.047 em 2008. Dados preliminares de 2009 mostram que foram notificados 32.022 novos casos, de acordo com informação do Sistema de Notificações de Doenças e Agravos (Sinan) do Ministério da Saúde.

Os dados oficiais de 2009 serão finalizados até 31 de julho deste ano, considerando que se trata de uma doença crônica, que requer um período maior de tempo para a conclusão do tratamento. Quanto ao porcentual de cura, em 2008 o resultado desse indicador foi de 81,2%, o que representou 33.611 pacientes de hanseníase curados.

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