Mais um preso foi encontrado morto na tarde desta terça-feira (1.º) dentro do sistema prisional de Alagoas. Com esse, já passa de três o número de detentos mortos nos presídios do Estado. No último domingo, dois presos foram assassinados, possivelmente por colegas de cela, no presídio Baldomero Cavalcanti.
Desta vez, o corpo do preso morto foi encontrado no presídio Cyridião Durval, que fica dentro do Complexo penitenciário de Maceió. No início da semana, o governo do Estado exonerou três diretores do presídio Baldomero Cavalcanti, depois de confirmar os dois assassinatos dentro da unidade prisional.
Até o inicio da noite desta terça-feira, a intendência do sistema penitenciário do Estado ainda não tinha o nome completo do interno morto e não sabia quais as circunstâncias da morte do apenado. Segundo o advogado Everaldo Patriota, do Conselho Estadual de Direitos Humanos, a sociedade alagoana exige o esclarecimento dessas mortes e a punição dos culpados. "A impunidade só alimenta ainda mais essa carnificina dentro dos presídios", observou.
De acordo com Patriota, a superlotação, agravada pela crise de relacionamento entre os agentes penitenciários e o governo do Estado, pode ter contribuído para as mortes nos presídios de Alagoas. Com capacidade para 379 presos, o presídio Cyridião Durval abriga atualmente 627 internos. A unidade é considerada de segurança média e conta com presos condenados e aguardando julgamento.
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