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Um grupo de garis do Rio de Janeiro decidiu manter a greve na varrição da cidade em uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (6) na porta da Comlurb - a companhia de limpeza urbana do município. Participaram da reunião cerca de 300 dos 15 mil garis que trabalham na cidade.

O grupo decidiu seguir em passeata da sede da Comlurb, na Tijuca, até o prédio da prefeitura, no centro. A categoria diz que vai manter a paralisação até que sejam atendidos por algum representante da prefeitura.

A greve começou no carnaval e deixa as ruas tomadas por pilhas de lixo. Na manhã desta quinta, policiais militares e guardas municipais estão escoltando funcionários da Comlurb escalados para remover a sujeira acumulada nos últimos cinco dias.

A medida foi tomada para impedir que grevistas hostilizem os garis que optaram por retornar ao trabalho. Na praça Marechal Deodoro, no centro, um grupo de sete garis trabalhava nesta manhã acompanhado por dois guardas municipais. Esta equipe acabou tendo problemas com adolescentes infratores que circulavam pela região.

Após roubar um cordão de ouro de uma turista, um assaltante acabou detido por um dos garis na praça. O funcionário da Comlurb recuperou o colar e deixou o responsável pelo roubo sob a custódia de um dos guardas que fazia a escolta. O menor, no entanto, escapou e voltou ao local com outros colegas de rua para atacar os garis.

Eles lançaram pedras na direção da equipe da Comlurb. Após o incidente, a escolta na praça Marechal Deodoro foi reforçada por uma equipe da PM e outras duas da Secretaria Municipal de Ordem Pública.

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